Três vietnamitas e guia egípcio morreram após explosivo caseiro atingir ônibus a caminho das pirâmides. Outras 11 pessoas ficaram feridas, incluindo motorista.
Por G1
Uma bomba atingiu um ônibus turístico e matou três turistas vietnamitas e um guia turístico egípcio nesta sexta-feira (28) nos arredores do Cairo, capital do Egito. A explosão aconteceu perto das pirâmides de Gizé, para onde o veículo estava se dirigindo, de acordo com a Associated Press.
Uma bomba atingiu um ônibus turístico e matou três turistas vietnamitas e um guia turístico egípcio nesta sexta-feira (28) nos arredores do Cairo, capital do Egito. A explosão aconteceu perto das pirâmides de Gizé, para onde o veículo estava se dirigindo, de acordo com a Associated Press.
Policiais são vistos ao lado de ônibus atingido por bomba perto de Gizé, no Egito, na sexta-feira (28) — Foto: Reuters/Amr Abdallah Dalsh |
O Ministério do Interior informou que há 10 feridos, sendo nove turistas e o motorista, que é egípcio. O guia chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos, informou o premiê egípcio, Mustafá Madbuli, em visita ao hospital onde estão os feridos, reportou a TV local.
O ônibus transportava 14 turistas vietnamitas e dois deles não sofreram ferimentos.
O explosivo é de fabricação caseira e estava escondido atrás de um muro na rua Mariyutiya, no distrito de Hara, segundo autoridades, mas ainda não se sabe sua origem. O dispositivo foi detonado às 18h15 locais (14h15 em Brasília).
Acompanhado dos ministros da Saúde e Turismo, Madbouli chamou o ataque de "incidente lamentável".
"Não há um só país onde não ocorram ataques", declarou Madbouli sobre as eventuais repercussões do atentado sobre o turismo, setor-chave da economia no Egito.
Ataques
Esta foi a primeira ação com explosivos contra turistas registrada no Egito desde o atentado em um avião russo no fim de 2015. A aeronave caiu na Península do Sinai, no nordeste do país, depois de explodir no ar, matando todas as 224 pessoas a bordo.
São frequentes os atentados contra as forças de segurança do Egito e, nos últimos dois anos, vários ataques contra civis, especialmente da minoria copta cristã, foram registrados.
O país está em estado de emergência desde abril de 2017 após uma série de atentados contra igrejas no país.