A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse nesta quinta-feira que "tomou nota" da decisão dos Estados Unidos de retirar suas tropas da Síria, mas também do anúncio de que seguirá trabalhando com os aliados para que os terroristas do Estado Islâmico (EI) não ganhem terreno e não obtenham financiamento e respaldo.
EFE
Bruxelas - "Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos, incluindo a declaração da Casa Branca de que os EUA continuarão trabalhando com os aliados para negar ao EI território, financiamento e apoio", indicaram à Agência Efe fontes aliadas.
Tropas dos EUA na Síria | EFE/ Youssef Rabie Youssef |
Ao mesmo tempo, a Otan celebrou o "contínuo compromisso dos EUA com a coalizão global contra o EI".
As fontes lembraram que, "embora a Otan não esteja presente na Síria, seguimos fazendo grandes contribuições à luta contra o EI", e se referiu concretamente à nova missão de formação de soldados no Iraque e aos voos de vigilância desde aviões AWACS em apoio à coalizão.
"Devemos assegurar que o EI não volta. Por isso nossa atividade de capacitação das forças locais no Iraque é importante", assinalaram.
Além disso, as fontes enfatizaram que a Aliança e seus países-membros realizam "consultas regulares" sobre a luta contra o EI, tanto em nível da Otan como dentro da coalizão global.
Dentro das consultas regulares entre a Otan e os EUA, o secretário-geral aliado, Jens Stoltenberg, abordou nesta quarta-feira com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, "a postura de seu país na Síria", apontaram as fontes.