Decisão acontece um dia depois que a Rússia alvejou e capturou três embarcações ucranianas.
Reuters
O Parlamento da Ucrânia aprovou, na tarde desta segunda-feira (26), a proposta do presidente Petro Poroshenko para introduzir a lei marcial nas partes mais vulneráveis do país a um possível ataque da Rússia. A medida terá validade por 30 dias.
O Parlamento da Ucrânia aprovou, na tarde desta segunda-feira (26), a proposta do presidente Petro Poroshenko para introduzir a lei marcial nas partes mais vulneráveis do país a um possível ataque da Rússia. A medida terá validade por 30 dias.
Russia bloqueia passagem sob a ponte de Kerch. — Foto: ASSOCIATED PRESS |
No país, essa lei permite uma série de restrições, incluindo limitações de movimentação e assembleia pacífica, toques de recolher e restrições à mídia, embora o decreto de Poroshenko não faça referência específica a tais medidas.
A decisão acontece um dia depois que a Rússia alvejou e capturou três embarcações ucranianas, aumentando acentuadamente as tensões entre os dois países.
Poroshenko afirmou que a captura dos navios foram uma “nova etapa da agressão russa”.
Na mesma sessão, o Parlamento da Ucrânia confirmou as eleições presidenciais para 31 de março.
Decreto
Onze medidas listadas no decreto prevêem a mobilização de forças da reserva, a organização da defesa aérea de importantes instalações estatais e a adoção de passos urgentes para aplicar medidas de cibersegurança e garantir a ordem pública.
O decreto não menciona a eleição presidencial marcada para março. A decisão do presidente tem levantado especulação de críticos e opositores de que ele pode usar a lei marcial para adiar a votação.
A décima segunda medida do decreto não foi publicada.