O massacre de 16 camponeses na cidade norte oriental de Monguno foi realizada pelo grupo Estado Islâmico na África Ocidental (EIAO), asseguraram hoje testemunhas e membros da milícia pró-governamental.
Prensa Latina
Abuja - Os informantes asseguraram que há dúzias de pessoas desaparecidas desde o ataque, ocorrido na segunda-feira, poucas horas após o Comando do Exército designar nesse mesmo dia um novo comandante das tropas que trata de retirar o Boko Haram de seu quartel general no estado de Borno (nordeste).
O grupo armado, de recente formação, reivindica incursões em zonas civis para abastecer-se após atacar bases militares, duas delas nas últimas semanas, a cujos defensores derrotou, obrigou-os a abandonarem-na e ocupou durante várias horas depois de se fazer com armas e equipamentos.
A entidade, também leal ao Estado Islâmico é uma dissidência do Boko Haram em cujo interior existem disputas pela sucessão de seu comandante, Abubakar Shekau, alias Darul Tawhid, cuja saúde é precária, segundo relatórios da Inteligência nigeriana carenciadas de confirmação independente.
Os ataques do inédito grupo terrorista são uma nova espinho na garganta do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, que aspira a renovar seu mandato nas eleições gerais de fevereiro próximo e baseia suas promessas eleitorais na erradicação dos grupos terroristas que operam em seu país, segundo produtor africano de petróleo.