O Irã mostrou sistemas de defesa antiaérea durante manobras de grande escala realizadas no mesmo dia em que os Estados Unidos reintroduziram oficialmente segundo pacote de sanções, afetando centenas de indivíduos e empresas.
Sputnik
As tropas iranianas treinavam maestria de defesa antiaérea enquanto altos funcionários americanos discursavam sobre novas restrições que visam reduzir a zero exportação de petróleo do Irã.
Segundo o porta-voz das manobras, citado pela agência Tasnim, sistemas de defesa aérea iraniano detectaram com sucesso todos os alvos convencionais, incluindo drones de reconhecimento, bombardeiros e pequenos veículos aéreos no primeiro dia das manobras.
A simulação militar é única em termos de número de aeronaves convencionais inimigas voando na zona, diversidade de veículos aéreos e número de mísseis e projéteis disparados durante as manobras, sublinhou o porta-voz.
Na segunda-feira (5), foram revigoradas as sanções "mais fortes de sempre" contra o Irã de antes da assinatura do Plano de Ação Conjunto Global, conhecido também como acordo nuclear iraniano. A decisão foi tomada após Donald Trump anunciar saída dos EUA do acordo em maio deste ano.
O primeiro pacote de restrições entrou em vigor no dia 7 de agosto. As novas sanções afetam em primeiro lugar o setor petrolífero iraniano. No entanto, os Estados Unidos isentaram oito nações importadoras de petróleo de suas novas sanções, incluindo China, Turquia, Itália, Grécia, Índia, Taiwan, Japão e Coreia do Sul, permitindo-os parar negócios com Teerã gradualmente.
Irã, por sua vez, afirmou que continuará exportando petróleo, e o presidente do país prometeu "contornar as sanções".