Ação é em comunidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ao todo, participam da operação três mil militares das Forças Armadas, 130 policiais civis e 250 policiais militares.
Por G1 Rio
Um policial militar morreu após furar bloqueios do Exército e atirar contra militares durante operação das Forças de Segurança, na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na manhã desta quarta-feira (14).
Um policial militar morreu após furar bloqueios do Exército e atirar contra militares durante operação das Forças de Segurança, na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na manhã desta quarta-feira (14).
Carro foi perfurado por diversos disparos — Foto: Reprodução / GloboNews |
De acordo com informações do Coronel Cinelli, porta Voz do Comando Militar do Leste, o PM foi identificado como Diogo Gama Alves Mota, lotado na 3ª UPP / 6º BPM (Andaraí). Ele estava em um carro, furou dois bloqueios sucessivos dos militares e bateu em um outro veículo na Avenida Joaquim da Costa Lima.
Houve troca de tiros entre o PM e os soldados. O policial foi atingido e morreu no local. No veículo do PM foi encontrada uma pistola com registro da corporação e rádios transmissores.
O soldado Diogo era motorista do comandante da UPP do Andaraí. A família disse que ele estava a caminho do trabalho.
PM pode ter confundido militares com bandidos
O delegado responsável pela perícia disse que a morte do policial militar pode ter sido uma fatalidade. Uma das hipóteses é que o PM tenha atirado porque confundiu os militares do Exército, armados de fuzil no meio da rua, com bandidos.
Mesmo baleado, o soldado ainda conseguiu dirigir 500 metros até o local onde morreu. Diogo Gama Alves Mota deixou esposa e um filho que completou oito anos na semana passada.
Um motorista que estava no carro atingido pelo policial também ficou ferido e socorrido para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.
Os investigadores estão à procura de testemunhas que tenham visto a ação e ajudem a entender como o tiroteio começou.
Em nota, o Comando Conjunto informou que foi determinada a instauração de Inquérito Policial Militar para apurar todas as circunstâncias do fato.
Operação no Gogó da Ema
Participam da ação na comunidade do Gogó da Ema três mil militares das Forças Armadas, 130 policiais civis e 250 policiais militares. A operação conta com o apoio de veículos blindados e aeronaves.
Os agentes estão nas comunidades em Palmeira, Castelar, Vilar Novo, Santa Amélia, Morro da Fonte, São Leopoldo, Gogó da Ema, Bom Pastor, Parque São Vicente, Parque Floresta, Morro da Galinha, Morro da Caixa D'Água, Morro do Machado, Guaxa, Parque Roseiral, Vale do Ipê, Parque São José e Santa Teresa.