A Força Aérea dos EUA está envidando esforços para colmatar as falhas de cibersegurança nos sistemas de apoio externo dos caças F-35, já que estes são considerados os pontos de entrada mais fáceis para os hackers na aeronave de quinta geração, escreve o portal Defense News.
Sputnik
"É um avião baseado em software e qualquer plataforma baseada em software será vulnerável a ataques de hackers", disse o general de brigada Stephen Jost, diretor do Escritório de Integração do F-35 da Força Aérea, citado pelo portal.
F-35 Lightning II | CC BY 2.0 / Heath Cajandig |
O serviço considera o sistema de informação do avião em si relativamente seguro. Mas a confiança na segurança diminui "à medida que nos afastamos do aparelho", disse Jost, falando do Sistema de Informação Logística Autônoma ou do Ambiente de Reprogramação Conjunta, sublinhando que nestes há "muitos nós de vulnerabilidade que estamos tentando reforçar".
O sistema de Informação Logística Autônoma (ALIS, na sigla em inglês) é um aplicativo-chave, desenhado para oferecer uma automatização sem precedentes no monitoramento do estado dos componentes do avião.
O Ambiente de Reprogramação Conjunta, por sua vez, se refere aos laboratórios de software do governo que compilam séries de características atualizadas de ameaças, como por exemplo tanques russos, para depois serem incorporados no veículo para que seus sensores possam reconhecer os alvos.
Além disso, os militares se preocupam com os simuladores de voo do F-35, que também podem ser atraentes para hackers buscando informações sobre a aeronave. Outra possível fonte de vulnerabilidades é a introdução de aplicativos sem fios para facilitar a manutenção na linha de voo, segundo Jost.