No Iraque começaram a reintroduzir em serviço os blindados EE-11 Urutu, de acordo com o portal Russkoe Oruzhie. Os veículos de fabricação brasileira surgiram no país pela primeira vez ainda na época do governo de Saddam Hussein.
Sputnik
O país teria comprado mais de 150 blindados brasileiros, envolvendo-os ativamente na guerra contra o seu vizinho Irã, aponta a edição.
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Quando os norte-americanos derrotaram o exército de Hussein, eles começaram a fornecer seus armamentos ao novo governo iraquiano. Por pressão dos norte-americanos, a maior parte do material bélico adquirido anteriormente foi retirado do serviço e concentrado em plataformas de armazenagem gigantes para acumular poeira.
No decorrer dos violentos combates contra os terroristas do Daesh (organização proibida na Rússia e em vários outros países), o exército iraquiano sofreu grandes perdas. Como resultado, hoje em dia os militares se vêm obrigados a recolocar em serviço exemplares do equipamento bélico produzido no Brasil, Rússia, China e Reino Unido.
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Primeiro, ao serviço regressaram os ЕЕ-9 Cascavel de três eixos, armados com um canhão de 90 mm e de duas metralhadoras de 7,62 e 12,7 mm. Hoje em dia, estes blindados são cada vez mais avistados em diversos destacamentos iraquianos.
Agora chegou a vez do EE-11 Urutu, que recebeu seu nome de uma das cobras mais venenosas do Brasil. Este blindado tem tração 6x6 e pesa 14 toneladas, sendo capaz de transportar até 12 soldados de infantaria.
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A potência do motor do blindado é de 260 cv. O EE-11 Urutu pode atingir a velocidade de até 100 km/hora, tendo 850 km de autonomia. Os iraquianos instalaram na torre com os armamentos um aparelho de pontaria mais preciso. O veículo ganhou também novos pneus. No momento, o blindado está passando pelo período de amaciamento.