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21 outubro 2018

Washington: devemos deixar 'dolorosamente claro' que Irã não igualaria nosso poder militar

Em sua entrevista à revista Foreign Affairs, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, falou sobre o início de uma "campanha de pressão multifacetada" do presidente Donald Trump contra o Irã que, segundo ele, consiste em pressão econômica e dissuasão.


Sputnik

Pompeo deixou claro que, embora Washington não esteja interessada em desencadear um conflito armado com Teerã, continuará exercitando seus músculos militares.


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Secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo | DARREN ORNITZ / REUTERS

"Nós não buscamos uma guerra. Mas devemos deixar dolorosamente claro que a escalada é uma proposta perdida para o Irã; a República Islâmica [do Irã] não pode igualar o poder militar dos EUA, e não temos medo de deixar aos líderes iranianos saberem disso", afirmou Pompeo.

Ele citou Trump dizendo que a pressão de grande escala contra o Irã continuará crescendo se Teerã "não cumprir os padrões que EUA e seus parceiros e aliados — e o próprio povo iraniano — querem ver".

"Os EUA continuarão sua campanha de pressão até que o Irã demonstre mudanças tangíveis e sustentadas em suas políticas. Se o Irã fizer essas mudanças, a possibilidade de um novo acordo abrangente aumentará", disse Pompeo, em referência ao acordo nuclear iraniano conhecido como o Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), abandonado pelos EUA em maio de 2018.

Pompeo também sublinhou que Trump quer que os aliados e parceiros dos EUA apoiem as ações de Washington quando se trata de manter a campanha de pressão contra o Irã que, segundo ele, já foi bem recebida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.

"Esse acordo alargado sobre a ameaça iraniana não deixa espaço para os países permanecerem ambivalentes sobre se se devem unir ao esforço global para mudar o comportamento do Irã, um esforço que é grande e está aumentando", revelou Pompeo.

Suas declarações foram feitas depois que o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, descreveu as sanções anti-iranianas dos EUA como "total desrespeito pelo estado de direito e pelos direitos humanos de todo um povo".

Mais cedo, ele disse que Teerã acredita que "o mundo chegou à conclusão de que os Estados Unidos precisam abandonar seu vício por sanções".

As tensões entre Teerã e Washington aumentaram após Donald Trump ter anunciado a saída unilateral dos EUA do acordo nuclear iraniano em maio e voltado a introduzir sanções contra o Irã. O primeiro pacote de sanções foi aplicado em 7 de agosto, o segundo, afetando a venda de petróleo e produtos petrolíferos, deverá ser introduzido em 4 de novembro.

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