Os governos de Benin, Níger, Togo e Burkina Faso integraram uma frente comum para combater as ações terroristas, informou hoje uma publicação regional.
Prensa Latina
Ouagadougou - Os exércitos desses três países realizarão ações marcadas contra esse flagelo, sobretudo na parte oriental do território burkinabé, segundo uma declaração conjunta de seus ministros de Segurança e Assuntos Exteriores, citada pela Agência Panafricana de Notícias.
Esta última nação, cuja região oriental de amplos bosques é fronteiriça com Níger, Benin e Togo, desde o início de 2015 palco de ataques terroristas, depois de permanecer durante muitos anos alheia a esse tipo de ações violentas.
'Burkina Faso está na zona tampão, isto é, a zona saheliana e a costeira ou a florestal. Se o país é atingido pelo terrorismo, toda África ocidental também será afetada', advertiu Barry.
O ministro beninés do Interior, Sacca Lafia, por sua vez, explicou como o terrorismo prolifera na sub região do Sahel, particularmente no leste de Burkina Faso.
A maioria dos Estados dessa área africana enfrentam o perigo de grupos terroristas infiltrados em países vizinhos como Mali e Nigéria.
Os governos de Burkina Faso, Chade, Malí, Mauritania e Níger enfrentam a ação dessas organizações integrados ao chamado grupo G5-Sahel, mediante acordos mútuos para o emprego de tropas, meios e recursos.