OTAN reage ao reforço da presença militar da Rússia no Ártico, mas não tem intenção de responder do mesmo modo, declarou na terça-feira (30) o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
Sputnik
"Nós vemos o aumento da presença militar da Rússia no Ártico. Mas a OTAN não planeja repetir exatamente, navio por navio, avião por avião, submarino por submarino, o que faz a Rússia. Porém, com certeza, uma das razões porque nós estamos reforçando a nossa defesa coletiva e a presença no Norte é aquilo que nós vimos da parte da Rússia", disse Stoltenberg aos jornalistas na coletiva de imprensa na Noruega.
Jens Stoltenberg © AFP 2018 / JOHN THYS |
Segundo o secretário-geral da OTAN, se trata principalmente da defesa das vias de comunicação submarinas no Atlântico Norte, que ligam a Europa e a América. A OTAN realiza também exercícios antissubmarinos, alguns aliados investem na aviação antissubmarino.
"Nós respondemos, mas não repetimos exatamente o que faz a Rússia. Estamos trabalhando para a diminuição da tensão nessa região", afirmou Stoltenberg.
Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia declarou por várias vezes que realizou e continua realizando todas as passagens de navios e voos de aviação em conformidade rigorosa com as regras internacionais, não violando as fronteiras de outros países.
Moscou declarou também, em meio à atividade crescente dos países da OTAN perto das suas fronteiras, que não representa ameaça para ninguém, mas não deixará sem atenção as ações potencialmente perigosas para seus interesses.