Seguindo o exemplo dos EUA, Reino Unido suspende voos de sua frota de caças furtivos F-35, cada um custando US$ 158,5 milhões, após a queda de um dos aviões dos EUA em setembro.
Sputnik
O Reino Unido recebeu 15 caças F-35 em junho e agora estes estão sendo examinados para determinar se o acidente com um F-35B do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA na Carolina do Sul foi causado por uma falha em um tubo de combustível.
Lockheed Martin F-35 Lightning II da RAF © Foto: Domínio Público/Robert Sullivan |
"Segurança é nossa preocupação primordial, então o Reino Unido decidiu suspender os voos de alguns F-35 como medida de precaução enquanto estamos considerando os resultados da investigação em curso", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa britânico citado pelo The Guardian.
A entidade acrescentou, porém, que os testes desde o porta-aviões HMS Queen Elizabeth continuam e que o programa permanece na agenda.
A Força Aérea Real possui 15 aviões F-35B e planeja adquirir no total 138 aeronaves para serem operados também pela Marinha.
Anteriormente, os EUA suspenderam todas as operações de seus caças F-35 por todo o mundo após um F-35 Lightning II ter caído em setembro passado.
Israel também seguiu o exemplo dos Estados Unidos e suspendeu os voos de caças F-35I para realizar testes dos aparelhos, apesar de o incidente ter ocorrido com um modelo que não é usado pela Força Aérea israelense.
Sendo o maior projeto de armas deste tipo e o mais caro no mundo, os caças furtivos americanos têm sofrido inúmeros problemas que fizeram saltar o preço.
Alguns também temem que os aviões não poderão funcionar propriamente devido a deficiências nos sistemas técnicos usados nos caças de nova geração.