O atual sistema de proteção de dados do complexo, além do trabalho da contrainteligência da Rússia, não permitirá que Washington e Tel Aviv copiem ou obtenham a tecnologia do sistema de defesa antiaérea S-300, declarou o diretor do Centro de Análise do Comércio Mundial de Armas da Rússia, Igor Korotchenko.
Sputnik
Nos anos 90, um sistema S-300 foi transferido pela Bielorrússia para os EUA e hoje ele está também em serviço em dois países membros da OTAN — Grécia e Chipre.
S-300 Favorit © AP Photo / Ivan Sekretarev |
Durante uma mesa-redonda da Sputnik sobre a entrega dos S-300 à Síria e as mudanças associadas ao realinhamento de forças no Oriente Médio, o analista afirmou que são boatos "todas as especulações que estão sendo produzidas em Israel e nos EUA sobre essa tecnologia".
"O sistema de proteção de dados, a contrainteligência e as medidas de segurança em todos os estágios do projeto, produção e fornecimento desses sistemas, garantem que a Rússia, tal como era proprietária do know-how do S-300, assim continua sendo", afirmou.
No final de setembro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou medidas para melhorar a segurança das Forças Armadas russas na Síria em resposta à queda de um Il-20, pela qual a Rússia responsabilizou Israel.
Em 2013, Moscou havia suspendido a entrega dos S-300 a Damasco a pedido de Israel, mas a situação mudou. A Rússia entregou recentemente os sistemas de defesa antiaérea ao país árabe.
Segundo Shoigu, quatro lançadores e outros equipamentos já foram entregues, além da oferta de treinamento aos militares sírios por três meses.