No ano em que o avião EMB-110 Bandeirante completa 50 anos do primeiro voo, um projeto 100% brasileiro está sendo desenvolvido por engenheiros que trabalharam na Embraer e promete atender as demandas dos diversos mercados de transportes aéreo do Brasil, países vizinhos e Forças Armadas.
Poder Aéreo
A DESAER, estabelecida nas instalações da Incubaero no DCTA, um pool de start-ups e pesquisa de alta tecnologia dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia da Força Aérea Brasileira em São José dos Campos-SP, está desenvolvendo uma aeronave com baixo custo de aquisição, operação e manutenção, capaz de voar fazendo transporte de carga e de passageiros, oferecendo mais segurança de voo em regiões remotas como a Amazônia.
A DESAER, estabelecida nas instalações da Incubaero no DCTA, um pool de start-ups e pesquisa de alta tecnologia dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia da Força Aérea Brasileira em São José dos Campos-SP, está desenvolvendo uma aeronave com baixo custo de aquisição, operação e manutenção, capaz de voar fazendo transporte de carga e de passageiros, oferecendo mais segurança de voo em regiões remotas como a Amazônia.
ATL-100 |
O ATL-100 é um avião bimotor de asa alta, tradicional, empenagem convencional, estrutura semi-monocoque com seção central da fuselagem em material metálico, não pressurizado, com superfícies de comando, rampa traseira e partes não estruturais em material composto, trem de pouso triciclo fixo e alcance com MTOW de 19.000 libras de 1.600 km.
Uma dos pontos fortes do novo avião será sua rampa de carga, que poderá receber até 3 pallets LD3 na versão fullcargo, versões quick-change para ambulância, evacuação humanitária e paraquedistas equipados. Poderá também ser equipado para realizar missões de patrulhamento, vigilância, inteligência e reconhecimento.
O ATL-100 terá 2 motores com 1.000SHP de potência cada um, com uma velocidade máxima aproximada de 430 km/h, podendo transportar 2.500 kg de carga ou 21 passageiros.
O lançamento oficial da aeronave está marcado para o dia 17 de outubro e, se tudo der certo, sua produção deverá começar daqui a 5 anos.