Uma delegação conjunta dos EUA e de Israel visitou a Ucrânia para tentar obter informação sobre várias armas importantes, inclusive de complexos russos S-300, recentemente implantados na Síria, visto que, após a queda da URSS, Kiev herdou cerca de 250 unidades de S-300.
Sputnik
Em resposta ao fornecimento dos sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria, os Estados Unidos enviaram 18 caças F-15C Eagle de quarta geração para participarem de exercícios militares na Ucrânia, enquanto Israel enviou vários pilotos de caças F-16 para tentar "testar" o S-300, comunicou Khang Minh, autor do artigo publicado no Soha News.
S-300 Favorit © Sputnik / Yuri Shipilov |
Segundo se destaca na mídia, a análise das capacidades do sistema S-300 em colaboração com a parte ucraniana convenceu o comando militar israelense da invulnerabilidade e da suposta vantagem dos caças F-35 de quinta geração caso venham a enfrentar os mísseis S-300 posicionados na Síria.
Os caças norte-americanos F-15C Eagle aterrissaram pela primeira vez no território da Ucrânia em 6 de outubro. De acordo com as declarações oficiais de Kiev e Washington, esses aviões estão alegadamente envolvidos nos exercícios internacionais Clear Sky 2018. No evento participam militares de nove países, oito dos quais, exceto a Ucrânia, integram a OTAN.
No início de outubro, Moscou concluiu a entrega de 49 componentes dos sistemas de defesa antiaérea S-300 à Síria. Tal medida foi tomada após a derrubada acidental do avião russo pela defesa antiaérea síria. A aeronave foi alegadamente usada como escudo pela Força Aérea de Israel e provocou a morte dos 15 militares que estavam a bordo.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, observou que os fornecimentos destes sistemas a Damasco foram suspensos a pedido de Israel em 2013, mas agora a situação mudou, e não foi por culpa da Rússia.