Tel Aviv está tentando menosprezar a importância do sistema de defesa antiaérea S-300 com base nas características dos caças F-22 e F-35, relata o inoSMI.
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No entanto, Munazir Eid, colunista do jornal sírio Thawra, acredita que a presença desses mísseis no sistema de defesa antiaérea sírio ajudará a deter a agressão israelense e servirá como uma "correia" para esse Estado.
S-300 Favorit © Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia |
Além disso, o fornecimento do sistema terá um impacto no modo como Israel se comportará na região no futuro.
Segundo Eid, desde o anúncio da Rússia sobre o fornecimento de sistemas S-300 para a Síria, o movimento sionista não para de advertir que continuará sua agressão à Síria e de ameaçar com ataques contra o sistema de defesa antiaérea.
Para Eid, a presença desse sistema é uma necessidade na luta contra as organizações terroristas, além de ser "um elemento de dissuasão e um muro defensivo frente a todos os que tencionem desconcentrar o Exército Árabe sírio de continuar a guerra contra o terrorismo".
Ele enfatiza que se se abrir uma frente para combater a formação sionista, inclusive para libertar todos os territórios ocupados, esses mísseis permitirão ao Exército sírio derrubar imediatamente 96 mísseis inimigos disparando 192 mísseis contra eles; além de muitas outras características como a facilidade de deslocamento, detecção pelos radares de mísseis lançados contra o sistema e outras tecnologias avançadas.
Segundo Eid, todas as tentativas por parte dos grupos terroristas e seus patrocinadores para bloquearem a conclusão da última etapa na eliminação do terrorismo irão fracassar, e tudo o que eles estão fazendo para atingir o seu objetivo não é nada mais do que uma tentativa de ganhar tempo.
O colunista afirma que tudo acabará inevitavelmente com um confronto.
"Depois de mais de oito anos de ações de combate, vemos que a Síria, junto com seus aliados e amigos, está ganhando a batalha contra o terrorismo, e que todos devem deixar suas fantasias e entender que a Síria nunca desistirá de seus direitos nem passará por cima da dignidade de seu povo e de sua terra", conclui Munazir Eid.