Motivo da detenção foram crimes cometidos na Cisjordânia ocupada, segundo a Organização para a Libertação da Palestina.
France Presse
Israel prendeu o governador palestino de Jerusalém por crimes que teria cometido na Cisjordânia ocupada, que não foram especificados, informou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Israel prendeu o governador palestino de Jerusalém por crimes que teria cometido na Cisjordânia ocupada, que não foram especificados, informou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Governador palestino de Jerusalém Adnan Gheith | Reprodução |
O governador Adnan Gheith foi detido no sábado (20) à noite no bairro palestino de Beit Hanina, em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel. Será apresentado a um tribunal dentro de quatro dias, afirma a OLP em um comunicado.
Para o dirigente da OLP Saeb Erakat, a detenção é "um novo passo contra a presença palestina em Jerusalém" e constitui uma violação da legislação israelense a respeito das instituições palestinas da cidade.
"As ameaças contra dirigentes palestinos, sua detenção, inclusive o 'sequestro' do governador Gheith, são parte de um plano que pretende sufocar todas as bases de uma solução política com dois Estados e com as fronteiras de 1967", limite que prevalecia antes da guerra israelense-árabe e da ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, completou Erakat em um comunicado.
A OLP é liderada por Mahmud Abbas, que controla o partido Fatah e a Autoridade Palestina, principal interlocutor com os dirigentes estrangeiros.
A OLP estava representada em Jerusalém Oriental pela Casa do Oriente até seu fechamento pelas autoridades israelenses no ano 2000.
Os palestinos desejam fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado a que aspiram.