Nesta quarta-feira (03/10), a Dimensão 22 completou um ano.
Tenente Felipe Bueno / Major Alle | Agência Força Aérea | DefesaNet
A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou, em 2017, o conceito que sintetiza a responsabilidade de atuação da Instituição em sua missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria, em uma área de 22 milhões de km2, com as ações de Controlar, Defender e Integrar.
A divulgação, por meio de uma campanha, ocorreu tanto para o público interno - com a distribuição de guias de bolso, cadernos, calendários e agendas - quanto para o público externo, com um vídeo institucional em inglês e em espanhol e um vídeo publicitário sendo exibido nas emissoras de televisão aberta.
Em parceria com os Correios, a FAB lançou, também, o selo postal e o carimbo comemorativos. Já em 2018, foi procedida a fase inicial da disposição do adesivo da campanha Dimensão 22, a partir das aeronaves P3-Orion, da Aviação de Patrulha; o C-95 Bandeirante, da Aviação de Transporte; o F-5, da Aviação de Caça; e o H-36 Caracal, da Aviação de Asas Rotativas.
As aeronaves pertencem, respectivamente, ao Esquadrão Orugan (1º/7º GAV), ao Esquadrão Pioneiro (3º ETA), ao Esquadrão Jambock (1º GAVCA) e ao Esquadrão Puma (3º/8º GAV), sediados na Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ).
Os 22 milhões de km2 são compostos por cerca de 8,5 milhões de km2, que correspondem ao território nacional; uma zona econômica exclusiva de 3,5 milhões de km2 e mais uma área de quase 10 milhões de km2 sobre o Oceano Atlântico, em que o Brasil é responsável por ações de controle de tráfego aéreo e busca e salvamento, em cumprimento a acordos internacionais.
Controlar, Defender e Integrar
A FAB é responsável por Controlar o tráfego aéreo nos 22 milhões de km2, além de cumprir missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar.
Para isso, conta com Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo, diversas Torres de Controle de Aeródromo, vários Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo e profissionais atuando no controle de tráfego 24 horas por dia, 365 dias por ano.
O Defender refere-se à garantia da soberania do espaço aéreo que inclui toda a extensão do território nacional e a zona econômica exclusiva. A FAB defende essa área com Unidades Operacionais em regiões estratégicas por meio das aviações de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento Aéreo e Alerta Aéreo Antecipado, além das ações terrestres de Contraterrorismo, Garantia da Lei e da Ordem e Defesa Antiaérea.
Já o Integrar faz referência às diversas missões da FAB em todo o território nacional. São ações de transporte de órgãos, evacuação aeromédica, transporte aéreo logístico, transporte de urnas eleitorais, construção e recuperação de aeroportos e ações cívico-sociais nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, entre outras, que levam direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do País.
Histórico
A primeira versão do conceito Dimensão 22 foi criada em 2013 como um referencial para o binômio “controle e defesa” e apoiado pelo slogan "Quem controla e defende, protege", utilizando o verbo proteger de forma a fazer a necessária associação como as “Asas que protegem o País”.
O motivo foi realçar a atuação da FAB no país, cuja geopolítica é reconhecida mundialmente. O Brasil é o 5° maior país do planeta, com 8.515.767,049 km2 de área. Estes mais de 8,5 milhões de km2 representam a metade da América do Sul.
Tem, ainda, mais de 23 mil quilômetros de fronteiras, mas quando falamos de Força Aérea, isso é só o começo. A abrangência de atuação da Força Aérea foi muito além dos ares, atingindo o espaço com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) em 2017.
Além da ampliação no setor aeroespacial com o Projeto Estratégico de Satélites Espaciais (PESE) fazendo a transição de uma Força Aérea para uma Força Aeroespacial. Além disso, a FAB passou por uma das maiores reestruturações organizacionais de sua história com a publicação, em 2016, da DCA 11-45 - Concepção Estratégica - Força Aérea 100, que trouxe também uma mudança na missão-síntese da FAB com a inserção da integração do território brasileiro em seu escopo.
Diante deste contexto, no ano de 2017, o Comandante da Força Aérea observou a necessidade de relançar o conceito da Dimensão 22 para divulgar ao público interno e à sociedade brasileira o cenário positivo, presente e futuro, da Instituição. Foi então realizada uma atualização conceitual da proposta lançada em 2013, à luz da DCA 11-45, com o cuidado de manter o propósito para o qual o conceito foi criado: o público geral, incluindo o não especializado em assuntos aeroespaciais.
A forma e o conteúdo do conceito foram adaptados para a realidade atual da FAB. Houve então a incorporação do verbo INTEGRAR, juntando-se ao CONTROLAR e ao DEFENDER, resumindo em três verbos de ação a missão-síntese da FAB, trazendo várias ideias-força de integração do País tais como: transporte aéreo logístico, transporte de órgãos e tecidos, ações cívico-sociais, ações humanitárias, transporte de urnas eleitorais e construção de pistas.
Juntamente com o conceito, surgiu também o primeiro grito de guerra da FAB: “Controlar! Defender! Integrar! Força Aérea, Brasil!”.
Em parceria com os Correios, a FAB lançou, também, o selo postal e o carimbo comemorativos. Já em 2018, foi procedida a fase inicial da disposição do adesivo da campanha Dimensão 22, a partir das aeronaves P3-Orion, da Aviação de Patrulha; o C-95 Bandeirante, da Aviação de Transporte; o F-5, da Aviação de Caça; e o H-36 Caracal, da Aviação de Asas Rotativas.
As aeronaves pertencem, respectivamente, ao Esquadrão Orugan (1º/7º GAV), ao Esquadrão Pioneiro (3º ETA), ao Esquadrão Jambock (1º GAVCA) e ao Esquadrão Puma (3º/8º GAV), sediados na Ala 12, no Rio de Janeiro (RJ).
Os 22 milhões de km2 são compostos por cerca de 8,5 milhões de km2, que correspondem ao território nacional; uma zona econômica exclusiva de 3,5 milhões de km2 e mais uma área de quase 10 milhões de km2 sobre o Oceano Atlântico, em que o Brasil é responsável por ações de controle de tráfego aéreo e busca e salvamento, em cumprimento a acordos internacionais.
Controlar, Defender e Integrar
A FAB é responsável por Controlar o tráfego aéreo nos 22 milhões de km2, além de cumprir missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar.
Para isso, conta com Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo, diversas Torres de Controle de Aeródromo, vários Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo e profissionais atuando no controle de tráfego 24 horas por dia, 365 dias por ano.
O Defender refere-se à garantia da soberania do espaço aéreo que inclui toda a extensão do território nacional e a zona econômica exclusiva. A FAB defende essa área com Unidades Operacionais em regiões estratégicas por meio das aviações de Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento Aéreo e Alerta Aéreo Antecipado, além das ações terrestres de Contraterrorismo, Garantia da Lei e da Ordem e Defesa Antiaérea.
Já o Integrar faz referência às diversas missões da FAB em todo o território nacional. São ações de transporte de órgãos, evacuação aeromédica, transporte aéreo logístico, transporte de urnas eleitorais, construção e recuperação de aeroportos e ações cívico-sociais nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, entre outras, que levam direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do País.
Histórico
A primeira versão do conceito Dimensão 22 foi criada em 2013 como um referencial para o binômio “controle e defesa” e apoiado pelo slogan "Quem controla e defende, protege", utilizando o verbo proteger de forma a fazer a necessária associação como as “Asas que protegem o País”.
O motivo foi realçar a atuação da FAB no país, cuja geopolítica é reconhecida mundialmente. O Brasil é o 5° maior país do planeta, com 8.515.767,049 km2 de área. Estes mais de 8,5 milhões de km2 representam a metade da América do Sul.
Tem, ainda, mais de 23 mil quilômetros de fronteiras, mas quando falamos de Força Aérea, isso é só o começo. A abrangência de atuação da Força Aérea foi muito além dos ares, atingindo o espaço com o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) em 2017.
Além da ampliação no setor aeroespacial com o Projeto Estratégico de Satélites Espaciais (PESE) fazendo a transição de uma Força Aérea para uma Força Aeroespacial. Além disso, a FAB passou por uma das maiores reestruturações organizacionais de sua história com a publicação, em 2016, da DCA 11-45 - Concepção Estratégica - Força Aérea 100, que trouxe também uma mudança na missão-síntese da FAB com a inserção da integração do território brasileiro em seu escopo.
Diante deste contexto, no ano de 2017, o Comandante da Força Aérea observou a necessidade de relançar o conceito da Dimensão 22 para divulgar ao público interno e à sociedade brasileira o cenário positivo, presente e futuro, da Instituição. Foi então realizada uma atualização conceitual da proposta lançada em 2013, à luz da DCA 11-45, com o cuidado de manter o propósito para o qual o conceito foi criado: o público geral, incluindo o não especializado em assuntos aeroespaciais.
A forma e o conteúdo do conceito foram adaptados para a realidade atual da FAB. Houve então a incorporação do verbo INTEGRAR, juntando-se ao CONTROLAR e ao DEFENDER, resumindo em três verbos de ação a missão-síntese da FAB, trazendo várias ideias-força de integração do País tais como: transporte aéreo logístico, transporte de órgãos e tecidos, ações cívico-sociais, ações humanitárias, transporte de urnas eleitorais e construção de pistas.
Juntamente com o conceito, surgiu também o primeiro grito de guerra da FAB: “Controlar! Defender! Integrar! Força Aérea, Brasil!”.