Graças ao novo sistema Sigma-20385, as corvetas russas da classe Stereguschy (projeto 20380) e os grupos táticos compostos por tais embarcações poderão operar e controlar as embarcações em missões de combate sem a participação das tripulações, informa uma edição russa citando uma fonte militar.
Sputnik
Estes navios russos contarão com o sistema de gestão de combate robotizado Sigma-20385, projetado após o início da produção em série das corvetas, afirma o jornal Izvestia, referindo-se ao Alto Comando da Marinha russa.
Corveta Steregushchy, contra-torpedeiro Nastoichivy e fragata Admiral Gorshkhov © REUTERS / Maxim Shemetov |
Desse jeito, o Sigma-20385 transformará esses navios em robôs capazes de realizar suas missões sem intervenção humana, diz a edição.
Trata-se de um centro de processamento de informações, que coordena todos os postos de comando, armamentos e que irá controlar as manobras táticas do navio onde está instalado, comandar seus sistemas de defesa antiaérea, antissubmarino e antimíssil, helicópteros embarcados, caças e bombardeiros, acrescenta.
Na verdade, graças a este "cérebro eletrônico" o papel da tripulação será apenas monitorar e controlar o funcionamento do sistema.
O Sigma-20385 é capaz de controlar não apenas navios separados, mas também grupos táticos. Seu software desenvolvido com base no OC Linux permite desenvolver e implementar facilmente novas soluções. Além disso, ele poderá operar mesmo se a embarcação que ele equipa estiver muito danificada, sublinha a fonte do jornal.
Segundo a publicação, esses "cérebros eletrônicos" serão instalados nas corvetas construídas para a Frota do Pacífico e Frota do Norte e deverão entrar em serviço entre 2019 e 2021. Quanto aos navios desta classe já utilizados pela Marinha russa, eles também serão equipados com o Sigma-20385.