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07 outubro 2018

Como Pequim pode 'humilhar' EUA para mostrar que não são onipotentes

Em 30 de setembro, um navio de guerra chinês realizou uma manobra "insegura" - para o Exército dos EUA - quando se aproximou a uma distância de 41 metros de um destróier norte-americano no mar do Sul da China, nas águas disputadas perto das ilhas Spratly.


Sputnik

O investigador sênior do Instituto do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Vasily Kashin, revelou ao Gazeta.ru que os navios norte-americanos realizam manobras nessa zona de maneira "quase permanente" porque "no momento oportuno, Washington não se deu conta do drástico fortalecimento da posição de Pequim na região".

Porta-aviões chinês Liaoning realizando exercícios no mar do Sul da China acompanhado por fragatas e submarinos (foto de arquivo)
Navios da Marinha chinesa © AP Photo / Li Gang/Xinhua

Graças à criação de ilhas artificiais nas águas adjacentes ao arquipélago Spratly, a China desenvolveu uma infraestrutura militar bastante importante na zona meridional do mar do Sul da China, o que lhe dá enormes benefícios. Por essa razão, os EUA enviam constantemente navios para realizar patrulhas e atividades de treinamento, a fim de evitar que os chineses se consolidem na região.

No fim de 2017, a Marinha dos EUA aumentou significativamente a frequência desses exercícios, uma iniciativa que desencadeou a reação de Pequim no final do mês passado. De fato, Kashin sugeriu que a China "tentaria tomar algumas medidas para humilhar os norte-americanos e mostrar que eles já não são onipotentes para ditar categoricamente a sua vontade a outros países".

Entre essas medidas, o especialista destaca ações "sem o uso de armas", como colocar obstáculos no caminho da frota norte-americana — desde grandes embarcações da guarda costeira até redes de pesca, para que estas "se enredem nas hélices" dos navios.

Vasili Kashin sublinha que, de qualquer maneira, é difícil imaginar os chineses "realizando ataques aéreos contra os navios norte-americanos", porque "primeiro tentariam garantir o apoio da Rússia". Em qualquer caso, se Moscou "apoiar" Pequim, Washington "terá que estabelecer algum tipo de compromisso" ou, de contrário, "pode acontecer qualquer coisa".

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