O primeiro-ministro da Bélgica explicou que decidiram comprar os caças F-35 Lightning II para reequipar a sua Força Aérea visto a proposta dos EUA ser melhor do ponto de vista comercial.
Sputnik
Vários meios de comunicação franceses descreveram como "traição" o fato de a Bélgica ter preterido a opção "europeia".
"O F-35 aparece como a melhor relação qualidade-preço. A oferta do F-35 foi a mais interessante. Eu teria ficado feliz se os franceses tivessem feito uma oferta, mas até hoje eu ainda não sei qual é o preço do avião francês. Quando compro um carro, antes de assinar o formulário de encomenda, quero saber qual é o preço", disse Charles Michel à rádio RTBF.
Segundo o primeiro-ministro, a escolha das autoridades belgas foi completamente transparente e economicamente justificável, portanto não faz sentido vê-la como uma concessão ao presidente dos EUA, Donald Trump.
O consórcio norte-americano Lockheed Martin (fabricante dos F-35 Lightning II) e o consórcio britânico BAE Systems (caças Eurofighter Typhoon) foram em fevereiro de 2018 os únicos concorrentes na licitação para reequipamento da Força Aérea belga com caças-bombardeiros de nova geração.
Segundo o Ministério da Defesa da Bélgica, o custo de um F-35, capaz de transportar armas nucleares, chega a 76,3 milhões de euros, incluindo os armamentos e treinamento de pilotos. Assim, o valor total da fatura a pagar pelo Estado belga será de 2,5 bilhões de euros, contra os 3,6 bilhões planejados. Como resultado, a Bélgica pagará menos pelos caças americanos do que a Holanda e a Itália, disse o ministro da Defesa.
De acordo com a mídia local, o governo da Bélgica planeja alocar um total de 15 bilhões de euros para a compra e manutenção de novos caças-bombardeiros nas próximas quatro décadas.
O vice-prefeito da comuna belga de Ottignies-Louvain-la-Neuve, o economista Cédric du Monceau, declarou que a decisão do governo belga de optar por comprar caças F-35 Lightning II dos EUA é desfavorável tanto para a economia da Bélgica quanto para a economia da União Europeia em geral.
Está previsto que a assinatura do contrato de fornecimento dos F-35 seja concluída até o início de 2019. Até 2028, todas as aeronaves F-16 deverão ser desativadas.
Segundo o primeiro-ministro, a escolha das autoridades belgas foi completamente transparente e economicamente justificável, portanto não faz sentido vê-la como uma concessão ao presidente dos EUA, Donald Trump.
O consórcio norte-americano Lockheed Martin (fabricante dos F-35 Lightning II) e o consórcio britânico BAE Systems (caças Eurofighter Typhoon) foram em fevereiro de 2018 os únicos concorrentes na licitação para reequipamento da Força Aérea belga com caças-bombardeiros de nova geração.
Segundo o Ministério da Defesa da Bélgica, o custo de um F-35, capaz de transportar armas nucleares, chega a 76,3 milhões de euros, incluindo os armamentos e treinamento de pilotos. Assim, o valor total da fatura a pagar pelo Estado belga será de 2,5 bilhões de euros, contra os 3,6 bilhões planejados. Como resultado, a Bélgica pagará menos pelos caças americanos do que a Holanda e a Itália, disse o ministro da Defesa.
De acordo com a mídia local, o governo da Bélgica planeja alocar um total de 15 bilhões de euros para a compra e manutenção de novos caças-bombardeiros nas próximas quatro décadas.
O vice-prefeito da comuna belga de Ottignies-Louvain-la-Neuve, o economista Cédric du Monceau, declarou que a decisão do governo belga de optar por comprar caças F-35 Lightning II dos EUA é desfavorável tanto para a economia da Bélgica quanto para a economia da União Europeia em geral.
Está previsto que a assinatura do contrato de fornecimento dos F-35 seja concluída até o início de 2019. Até 2028, todas as aeronaves F-16 deverão ser desativadas.