O consórcio Águas Azuis, um dos quatro finalistas do programa para construção de quatro corvetas da classe Tamandaré, aposta na presença de longa data dos seus integrantes no Brasil. O grupo, que tem a Thyssenkrupp Marine Systems, Atech e Embraer S.A, afirma que as empresas construíram sólida parceria nacional com capacidade comprovada de absorver tecnologia e de garantir seu desenvolvimento não apenas para o programa de corvetas, mas também para projetos estratégicos futuros de defesa no país.
Danilo Oliveira | Portos e Navios
O Águas Azuis apresentou à Marinha uma proposta baseada no conceito da classe Meko, cujo design modular busca facilitar a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização. O consórcio destaca que as embarcações dessa classe possuem qualidades excepcionais de autonomia e robustez e são econômicas de operar. Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da classe Meko foram entregues a Marinhas de 14 diferentes países, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas seguem em plena operação. Segundo o consórcio, essa classe vem oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos.
O Águas Azuis apresentou à Marinha uma proposta baseada no conceito da classe Meko, cujo design modular busca facilitar a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização. O consórcio destaca que as embarcações dessa classe possuem qualidades excepcionais de autonomia e robustez e são econômicas de operar. Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da classe Meko foram entregues a Marinhas de 14 diferentes países, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas seguem em plena operação. Segundo o consórcio, essa classe vem oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos.
Classe Meko |
Para as empresas do Águas Azuis, essa é uma plataforma de combate flexível e versátil para as marinhas e um meio naval para perfis de missões diversificadas. “Estamos muito felizes em avançar para a fase final da concorrência do programa CCT. Isso reforça nossa posição de liderança e as tecnologias comprovadas que oferecemos ao setor de defesa naval em todo o mundo por quase dois séculos”, disse o CEO da Thyssenkrupp Marine Systems, Rolf Wirtz.
Wirtz destacou a expertise da Marinha brasileira e o bom relacionamento mantido desde a entrega do primeiro submarino da classe Tupi no final dos anos 1980. "No consórcio com a Embraer, acreditamos fortemente que não só podemos oferecer navios e sistemas que atendam à demanda da Marinha pelas próximas décadas, mas que também tragam empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo a base industrial de defesa local”, acrescentou o CEO.
Caso o consórcio saia vencedor da disputa, a Atech, subsidiária da Embraer, fornecerá o sistema de gerenciamento de combate (CMS) dos navios em cooperação com a Atlas Elektronik, subsidiária da Thyssenkrupp Marine Systems. Segundo o Águas Azuis, está previsto que a engenharia e o software da Atlas Elektronik apoiem e desenvolvam a engenharia local, equipamentos, integração de sistemas e gerenciamento de projetos pela Atech. "Estamos confiantes de que a nossa oferta supera as necessidades de uma Marinha moderna, hoje e no futuro, ao mesmo tempo em que garantimos a produção local assim como a gestão e o suporte do ciclo de vida”, afirmou o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider.