No dia 23 de agosto, Dia da Aviação Naval, foi finalizada a fase de aceitação da aeronave modernizada AF-1B N-1008, encerrando mais uma etapa do contrato de modernização dos AF-1B/C.
DefesaNet
Em 29 de agosto, a aeronave foi transferida ao setor operativo, aumentando a capacidade de inteligência e defesa aérea da Força Naval e possibilitando a demonstração de incremento da Base Industrial de Defesa, por meio da empresa EMBRAER Defesa e Segurança.
Em 29 de agosto, a aeronave foi transferida ao setor operativo, aumentando a capacidade de inteligência e defesa aérea da Força Naval e possibilitando a demonstração de incremento da Base Industrial de Defesa, por meio da empresa EMBRAER Defesa e Segurança.
Marinha do Brasil recebe quarto AF-1 modernizado pela Embraer Foto - MB |
A empresa desenvolveu tecnologia nacional para integração de sistemas embarcados para combate e criou integralmente o software embarcado de missão das aeronaves modernizadas (Operational Flight Program), o que permite maior independência nacional.
O AF-1B N-1008 modernizado poderá ser utilizado em operações de inteligência, uma vez que apresentou evolução no quesito furtividade, por receber pintura que reduz a identificação visual.
Todas as aeronaves modernizadas receberam o radar israelense EL/M 2032, que possui os seguintes modos de operação: ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, e tem como principal tarefa detectar e rastrear alvos aéreos e de superfície, além de fornecer medida de distância ar-solo para o subsistema de pontaria de armas.
O radar, no sub-modo TWS (Tracking While Scan), possui capacidade de localizar e rastrear automaticamente 64 alvos, simultaneamente, marítimos ou terrestres.
No modo SAR (Abertura Sintética), é possível fazer o mapeamento terrestre em operações de esclarecimento (reconhecimento). Com a incorporação do Porta Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico” e seu Radar 3D 997, será possível realizar o vetoramento das aeronaves decolando a partir de terra, para conduzir operações de guerra naval em apoio à Força Naval.
Será igualmente possível realizar ações de defesa aeroespacial, ativa e passiva, da Força Naval ou de Fuzileiros Navais, garantindo um nível de proteção e ações em oposição à ameaça aérea inimiga.
Ao verificar a obsolescência dos sistemas de combate das suas aeronaves de asa fixa e objetivando fomentar a indústria nacional, a Marinha celebrou em 2009, contrato exclusivo com a EMBRAER Defesa e Segurança, escolhida para ser a Primer Contractor para a modernização de suas aeronaves de asa fixa.
Desde de então, a Embraer iniciou projetos mediante requisitos diferentes daquelas aeronaves que operam apenas a partir de terra. O projeto de modernização objetivou atender a requisitos de um avião que operasse com capacidade de alinhamento do sistema inercial sob plataforma móvel e que precisasse operar em ambiente com alta emissividade eletromagnética.
Estas características são um marco no contrato que elevam o know how em projetos, tanto para a Marinha do Brasil quanto para a EMBRAER.