O destróier USS Bulkeley (DDG-84), da classe Arleigh Burke, entrou no mar Mediterrâneo através do estreito de Gibraltar na quarta-feira (12), segundo dados do monitoramento marítimo de Gibraltar.
Sputnik
Com a chegada ao mar Mediterrâneo de mais um destróier norte-americano equipado com 56 mísseis de cruzeiro Tomahawk, os EUA teriam 200 mísseis na região disponíveis para atacar alvos na Síria.
USS Bulkeley (DDG-84) | CC BY 2.0 / Gonzalo Alonso |
Nas águas do mar Mediterrâneo estão instalados quatro destróieres norte-americanos: USS Bulkeley, USS Carney, USS Ross e USS Winston S. Churchill.
Além disso, na semana passada, o submarino nuclear americano USS Newport News (SSN-750) da classe Los Angeles, equipado com Tomahawk, também chegou ao Mediterrâneo.
No início de setembro, a Rússia realizou grandes exercícios navais no mar Mediterrâneo, envolvendo 26 navios de guerra, dois submarinos e aviões Tu-160, Tu-142, Il-38, Su-33 e Su-30SM. A presença dos navios russos na zona foi vista como obstáculo para possível realização de novos ataques dos EUA ao país árabe.
Washington acusa retiradamente o governo do presidente sírio, Bashar Assad, de estar preparando ataque químico contra civis na província de Idlib, o último bastião dos terroristas no país.
O Ministério da Defesa russo, por sua vez, advertiu inúmeras vezes sobre provocações com o uso de armas químicas, que estariam sendo preparadas por terroristas dando pretexto para que os EUA, a França e o Reino Unido ataquem a Síria. Os três países anteriormente lançaram ataques aéreos sobre instalações do governo sírio em resposta ao suposto uso de armas químicas.