O Ministério da Defesa do Japão planeja armar com mísseis de defesa aérea Standard Missile-6 (SM-6) o novo destróier Maya da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF). O navio é equipado com o sistema Aegis para derrubar mísseis balísticos e de cruzeiro, segundo fontes bem informadas.
Poder Naval
O ministério incluiu ¥ 13,2 bilhões em seu pedido de orçamento fiscal de 2019 para adquirir os interceptadores SM-6.
O ministério incluiu ¥ 13,2 bilhões em seu pedido de orçamento fiscal de 2019 para adquirir os interceptadores SM-6.
Destróier classe Maya, no dia do lançamento ao mar |
O Maya, que tem capacidade de defesa de mísseis balísticos de última geração, está previsto para ser comissionado em 2020.
O ministério está promovendo a Integrated Air and Missile Defense (IAMD) que interceptará mísseis através do uso integrado de embarcações Aegis, aeronaves de alerta antecipado, radares e outros equipamentos, principalmente em vista das ameaças colocadas pelos mísseis de cruzeiro de propriedade da China e em desenvolvimento pela Coreia do Norte. O sistema SM-6 fará parte da iniciativa da IAMD.
Na solicitação orçamentária, o ministério pediu 11,1 bilhões de ienes para adquirir os mísseis interceptadores SM-6 e 2,1 bilhões de ienes para um teste de lançamento.
Planeja-se realizar com o Maya um teste de interceptação nos Estados Unidos já em 2022, disseram as fontes. Um sistema SM-6 também será instalado em outro navio da classe Maya em construção.
Os Mayas também receberão um sistema de defesa antimísseis balísticos, desenvolvido em conjunto pelo Japão e pelos Estados Unidos.
Além disso, será equipado com o sistema de Capacidade Cooperativa de Engajamento (Cooperative Engagement Capability – CEC) desenvolvido pelos EUA, que permite o compartilhamento de informações sobre locais de mísseis inimigos entre vários navios Aegis e aeronaves de alerta antecipado. O sistema CEC será usado para interceptações de mísseis pelo SM-6.
A 7ª Frota da Marinha dos EUA desdobrou um navio Aegis com capacidade CEC que pode lançar mísseis interceptadores SM-6, na base naval de Yokosuka, na província de Kanagawa. Espera-se que o lançamento do Maya facilite o compartilhamento de informações com os navios de guerra dos EUA e a operacionalidade integrada das forças da JMSDF e dos EUA.
Acredita-se que o sistema SM-6, baseado no Aegis, seja usado para proteger as instalações de defesa antimísseis terrestres Aegis Ashore que podem ser instaladas nas prefeituras de Akita e Yamaguchi contra ataques de mísseis de cruzeiro.
A China possui mísseis de cruzeiro ar-terra com um alcance de 1.500 km que podem ser armados com ogivas nucleares. No ano passado, um bombardeiro capaz de transportar tal míssil foi visto voando no espaço aéreo entre a ilha principal de Okinawa e a ilha Miyakojima, no sudoeste do Japão, em direção a uma área ao largo da península Kii, no Japão central e passando pelo estreito de Tsushima, na costa oeste do Japão.
FONTE: The Japan Times
Os Mayas também receberão um sistema de defesa antimísseis balísticos, desenvolvido em conjunto pelo Japão e pelos Estados Unidos.
Além disso, será equipado com o sistema de Capacidade Cooperativa de Engajamento (Cooperative Engagement Capability – CEC) desenvolvido pelos EUA, que permite o compartilhamento de informações sobre locais de mísseis inimigos entre vários navios Aegis e aeronaves de alerta antecipado. O sistema CEC será usado para interceptações de mísseis pelo SM-6.
A 7ª Frota da Marinha dos EUA desdobrou um navio Aegis com capacidade CEC que pode lançar mísseis interceptadores SM-6, na base naval de Yokosuka, na província de Kanagawa. Espera-se que o lançamento do Maya facilite o compartilhamento de informações com os navios de guerra dos EUA e a operacionalidade integrada das forças da JMSDF e dos EUA.
Acredita-se que o sistema SM-6, baseado no Aegis, seja usado para proteger as instalações de defesa antimísseis terrestres Aegis Ashore que podem ser instaladas nas prefeituras de Akita e Yamaguchi contra ataques de mísseis de cruzeiro.
A China possui mísseis de cruzeiro ar-terra com um alcance de 1.500 km que podem ser armados com ogivas nucleares. No ano passado, um bombardeiro capaz de transportar tal míssil foi visto voando no espaço aéreo entre a ilha principal de Okinawa e a ilha Miyakojima, no sudoeste do Japão, em direção a uma área ao largo da península Kii, no Japão central e passando pelo estreito de Tsushima, na costa oeste do Japão.
FONTE: The Japan Times