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02 setembro 2018

EUA cancelam ajuda militar ao Paquistão

Governo americano anunciou que não enviará mais US$ 300 milhões por causa da falta de "ações decisivas” por parte dos paquistaneses contra grupos terroristas. Desde 2002, país recebeu US$ 33 bilhões em ajuda.


Deutsch Welle

Os Estados Unidos confirmaram neste domingo (02/09) o cancelamento de uma parcela de 300 milhões de dólares em ajuda militar ao Paquistão alegando que o país asiático não empreendeu "ações decisivas” contra grupos de terroristas.

Pakistan Militär Patrouille Peschawar (picture-alliance/dpa/B. Arbab)
Desde 2002, 33 bilhões de dólares foram enviados pelos americanos ao Paquistão

Esse valor fazia parte do chamado Fundo de Apoio da Coalizão, e já havia sido suspenso no início deste ano. Com o novo anúncio, o Pentágono deixou claro que descarta que o dinheiro possa ser eventualmente liberado.

No início do ano, o presidente Donald Trump disse que os EUA não receberam nada além de "mentiras e enganações" em troca da ajuda oferecida ao país. Desde 2002, 33 bilhões de dólares foram enviados pelos americanos ao Paquistão.

Um porta-voz do Pentágono, o tenente-coronel Koné Faulkner, afirmou que o Exército americano vai agora gastar esse dinheiro em outras "prioridades urgentes", embora a medida ainda necessite de aprovação do Congresso.

A confirmação do cancelamento é divulgada dias antes da visita do secretário de Estado americano, Mike Pompeo, agendada para a quarta-feira (05/09) em Islamabad.

Nos últimos meses, os EUA criticaram o governo do Paquistão devido à presença contínua em território paquistanês da rede Haqqani, uma facção dos talibãs afegãos que segundo Washington e Cabul se refugiam no país, além de outros grupos terroristas

Fontes do governo dos Estados Unidos acusam alguns funcionários paquistaneses de ignorar ou até colaborar com o grupo, que executa operações contra o Afeganistão, a partir de refúgios seguros ao longo da fronteira entre os dois países.

Estes grupos ameaçam o governo do Afeganistão, apoiado pelos Estados Unidos, e mataram vários soldados americanos que foram enviados à região desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

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