O comandante da Força Aérea Israelense, Amikam Norkin, forneceu ao Ministério da Defesa da Rússia dados sobre o incidente com o avião russo Il-20 na Síria. Israel demonstra que não pretende perder a cooperação estabelecida com a Rússia, disse o analista político Stanislav Tarasov durante uma entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
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Além destas informações sobre o abate da aeronave, Israel também avisou sobre "as tentativas do Irã de fortalecer sua posição na Síria e entregar armas estratégicas ao Hezbollah". Os militares observaram que é necessário continuar coordenando as ações na Síria, ressaltando a importância de respeitar os interesses dos dois países.
Ilyushin Il-20 © AFP 2018 / Nikita Shchyukin |
O avião russo Il-20 foi abatido sobre o mar Mediterrâneo no dia 17 de setembro, a 35 quilômetros da costa síria, por um míssil do sistema antiaéreo S-200 da Síria, resultando na morte de 15 militares.
Ao mesmo tempo, quatro caças F-16 atacaram instalações sírias em Latakia. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os pilotos israelenses usaram avião Il-20 como cobertura, expondo-o ao impacto da defesa antiaérea síria. O departamento de defesa acredita que as aeronaves israelenses criaram deliberadamente uma situação perigosa e consideram a ação de Israel como hostil.
De acordo com o presidente Vladimir Putin, a Rússia tomará contramedidas que visarão a segurança adicional de seus militares e instalações na Síria.
No entanto, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, disse que seu país está disposto a repassar todas as informações para Moscou em relação à tragédia, além de expressar condolências aos familiares dos militares russos mortos. Ele também destacou que, no momento do incidente, as aeronaves israelenses já estavam no espaço aéreo israelense.
Para o cientista político Stanislav Tarasov, especialista em problemas dos países do Oriente Médio e do Cáucaso, o fato de Israel se manter disposto à cooperação significa muito.
"Isso diz muito. Nosso Ministério da Defesa fez acusações contra Israel, Vladimir Putin fez igualmente uma declaração. O lado israelense, apesar de toda a tragédia da situação, comportou-se de forma extremamente correta e decente."
Tarasov salienta ainda que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou suas condolências pela morte dos militares e logo depois enviou o comandante da Força Aérea de Israel para Moscou com todas as informações.
"Nós cooperamos com Israel. Mas Israel tem medo do fortalecimento do Irã em suas fronteiras. Não é por acaso que foram divulgadas informações de que a polícia militar russa patrulha as Colinas de Golã. E agora Israel demonstra que não pretende perder a cooperação militar estabelecida e o diálogo político com a Rússia", concluiu o analista.
Ao mesmo tempo, quatro caças F-16 atacaram instalações sírias em Latakia. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os pilotos israelenses usaram avião Il-20 como cobertura, expondo-o ao impacto da defesa antiaérea síria. O departamento de defesa acredita que as aeronaves israelenses criaram deliberadamente uma situação perigosa e consideram a ação de Israel como hostil.
De acordo com o presidente Vladimir Putin, a Rússia tomará contramedidas que visarão a segurança adicional de seus militares e instalações na Síria.
No entanto, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, disse que seu país está disposto a repassar todas as informações para Moscou em relação à tragédia, além de expressar condolências aos familiares dos militares russos mortos. Ele também destacou que, no momento do incidente, as aeronaves israelenses já estavam no espaço aéreo israelense.
Para o cientista político Stanislav Tarasov, especialista em problemas dos países do Oriente Médio e do Cáucaso, o fato de Israel se manter disposto à cooperação significa muito.
"Isso diz muito. Nosso Ministério da Defesa fez acusações contra Israel, Vladimir Putin fez igualmente uma declaração. O lado israelense, apesar de toda a tragédia da situação, comportou-se de forma extremamente correta e decente."
Tarasov salienta ainda que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou suas condolências pela morte dos militares e logo depois enviou o comandante da Força Aérea de Israel para Moscou com todas as informações.
"Nós cooperamos com Israel. Mas Israel tem medo do fortalecimento do Irã em suas fronteiras. Não é por acaso que foram divulgadas informações de que a polícia militar russa patrulha as Colinas de Golã. E agora Israel demonstra que não pretende perder a cooperação militar estabelecida e o diálogo político com a Rússia", concluiu o analista.