Surtos de peste suína africana no Leste Europeu encaixam no quadro dos testes de armas biológicas pelos EUA destinadas a uma terceira guerra mundial, escreveu o observador da Sputnik, Aleksandr Khrolenko.
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De acordo com a investigação dele, publicada na Sputnik Letônia, um papel especial neste quadro é atribuído pelos EUA aos países do Báltico, que desempenham o papel de polígono principal dos testes.
Tropas de defesa radiológica, química e biológica © Sputnik / Pavel Lisitsyn |
Para comprovar tal afirmação, o jornalista enumerou vários fatos. Em particular, em junho, a peste suína africana foi descoberta em 165 porcos na Letônia. Posteriormente, foram mortos vinte mil animais, o que levou a grandes perdas financeiras entre os granjeiros. Além disso, as autoridades letãs propuseram aos granjeiros que abandonassem completamente a criação de porcos, já que no território do país tinham sido registrados 41 surtos da doença viral.
Khrolenko assinalou que os surtos dessa doença são muito paradoxais, já que o vírus da peste suína africana não é resistente às condições das regiões do norte, tendo destacado que tal particularidade não poderia surgir do nada em um prazo tão curto, mas somente poderia ter sido criada em condições laboratoriais.
Simultaneamente, surtos da doença ocorreram em muitos outros países, tais como a Geórgia, Ucrânia, Moldávia, Polônia e nos países do Báltico. Segundo o jornalista, este paradoxo se deve ao surgimento de uma densa rede de laboratórios biológicos do Pentágono exatamente nestes países.
De acordo com ele, os EUA estão elaborando e estudando a influência direta, bem como indireta, de novos tipos de vírus sobre as pessoas em diferentes regiões, através da peste suína africana e da ruptura da segurança alimentar.
Enquanto isso, as autoridades dos referidos países até podem mesmo não estar a par dos resultados finais dos projetos biológicos do Pentágono. As pesquisas na área de projetos perigosos são distribuídas por diversos laboratórios e países, enquanto o relatório completo é elaborado no Centro de Pesquisas Biológicas do Pentágono, em Fort Detrick, localizado no território dos EUA, relatou Khrolenko.
Além disso, de acordo com o colunista, nas áreas dos países pós-soviéticos e nos países do Báltico os sistemas nacionais de controle epidemiológico são ajustados conforme os padrões norte-americanos.
Os sistemas eletrônicos de recolha, processamento, armazenamento e transmissão das informações, implementados nos laboratórios, enviam relatórios aos EUA sobre cada caso suspeito de contaminação.
Khrolenko acredita também que, com o passar do tempo, a frequência e o perigo de incidentes biológicos vai aumentar, já que essas biotecnologias fazem com que o processo de limpeza do espaço vital seja mais barato, bem como simplificam a luta pelos recursos naturais do planeta, além de darem um grande retorno financeiro ao criador dos vírus.