Segundo a Bloomberg, a China respondeu por 35% das exportações de petróleo iranianas.
Sputnik
As autoridades norte-americanas não conseguiram fazer com que a China reduzisse a importação de petróleo iraniano, informou a Bloomberg, referindo-se às autoridades envolvidas nas negociações.
© AFP 2018 / Wang Zhao |
Bloomberg observa que os negociadores americanos estão visitando as capitais de vários países para discutir a questão de suspensão da importação de petróleo do Irã até novembro, quando as sanções americanas contra Teerã entrarão novamente em vigor. De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, uma dessas visitas à China foi recentemente realizada pelo subsecretário de Estado de Recursos Energéticos, Francis Fannon.
Em 8 de maio, o presidente Donald Trump anunciou a saída de Washington do acordo nuclear iraniano e restauração de todas as sanções, incluindo sanções secundárias contra outros países que realizam negócios com o Irã. Mais tarde, o Departamento de Estado disse que Washington tentaria persuadir os aliados a pararem completamente de comprar petróleo iraniano até o início de novembro.
A China, maior compradora de petróleo iraniano, no início de julho deixou claro que não responderia a esse chamado de Trump. No mesmo mês, Pequim anunciou um aumento de 26% no volume de importações de petróleo. Segundo a Bloomberg, a China respondeu por 35% das exportações de petróleo iranianas.