O Reino Unido e a Austrália estão discutindo os planos de enviar o porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth ao oceano Pacífico em meio a tensões em torno da militarização chinesa no mar do Sul da China, informou The Guardian.
Sputnik
A Inglaterra pretende enviar seu porta-aviões para o oceano Pacífico para realizar patrulhamento para assegurar a liberdade de navegação, escreve a edição.
Porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth sobrevoado por Super Hornets norte-americanos © REUTERS / U.S. Navy/Capt. Jim McCall |
Na semana passada, a ministra da Defesa, Marise Payne, e a chanceler, Julie Bishop, australianas discutiram operações navais conjuntas no oceano Pacífico com o secretário de Defesa britânico, Gavin Williamson, durante negociações de dois dias na Escócia.
A ministra Julie Bishop mencionou os desafios para "as normas e convenções" internacionais na região do Pacífico e as ameaças claras à "ordem internacional baseada em regras".
Segundo os ministros, as ameaças em questão justificam uma maior cooperação na área de defesa e segurança entre a Austrália e o Reino Unido.
Gavin Williamson reiterou o novo compromisso da Inglaterra na região Indo-Pacífica, inclusive os esforços para colocar suas forças navais na região.
"Estamos esperando posicionar o HMS Queen Elizabeth no oceano Pacífico e navegar lado a lado com navios australianos", afirmou Williamson.
O porta-aviões HMS Queen Elizabeth é o principal navio da Marinha Real britânica, sendo seu maior navio de sempre, ele é capaz de carregar até 60 aviões.
Nos últimos anos, a China tem destinado muitos recursos para disputar muitos recifes no mar do Sul da China, formando ilhas artificiais que apenas agravam a disputa territorial na região.
O mar do Sul da China é um caminho marítimo crucial através do qual passam anualmente mercadorias no valor de uns $ 3,4 trilhões, segundo o canal CNBC.