Alvo aéreo é uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) de alta velocidade
Poder Aéreo
O primeiro lançamento de teste do novo alvo aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sistema Diana, aconteceu na última quinta-feira (19), no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN). No dia seguinte, sexta (20), foi realizado o segundo lançamento previsto. O sistema é composto por uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) de alta velocidade, fabricada pelo Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), da Espanha. Ele será utilizado no treinamento de emprego militar, para avaliar o desempenho dos armamentos embarcados nas aeronaves de defesa aérea e dos sistemas de defesa antiaérea da FAB.
O primeiro lançamento de teste do novo alvo aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), o Sistema Diana, aconteceu na última quinta-feira (19), no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN). No dia seguinte, sexta (20), foi realizado o segundo lançamento previsto. O sistema é composto por uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) de alta velocidade, fabricada pelo Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), da Espanha. Ele será utilizado no treinamento de emprego militar, para avaliar o desempenho dos armamentos embarcados nas aeronaves de defesa aérea e dos sistemas de defesa antiaérea da FAB.
ARP Diana no lançador |
A ARP do INTA foi adquirida pela Força Aérea em 2014, por meio de acordo de compensação comercial dentro dos projetos P-3 e SC-105 Amazonas. O Diana permite embarcar sistemas que simulam uma ameaça aérea. Isso possibilitará à Força Aérea avaliar o desempenho de sistemas de artilharia antiaérea e de armamento ar-ar utilizados para defesa aérea, que detectarão o Diana como alvo a ser abatido. “Com esse alvo aéreo será possível verificar como o míssil se comporta frente a uma ameaça real, se ele atenderá à expectativa da Força Aérea”, explica o Oficial Adjunto da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo (COMPREP), Major Aviador Rodrigo Calado Botelho, que acompanha o desempenho do Diana nos primeiros testes.
O CLBI foi o local escolhido para a missão por reunir todos os requisitos necessários para o lançamento. Além de apresentar a infraestrutura e os protocolos de segurança necessários, a região apresenta condições topográficas e climáticas adequadas para o tipo de voo realizado pela ARP. Além do apoio de infraestrutura e de pessoal, o CLBI atuou também no rastreamento da aeronave, por meio dos radares Adour e Bearn, bem como as informações meteorológicas em tempo real, para previsão de precipitação, vento e umidade. Além disso, coordenou as ações de segurança aérea, marítima e terrestre da missão, com o apoio da Ala 10, do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA III) e da Marinha do Brasil.
“O que o CLBI sediou foi mais um teste de sistema que agora está sendo incorporado ao acervo da FAB. Para testar e colocar em operação, é preciso um aparato do qual o Centro dispõe, permitindo que o ensaio seja feito dentro dos parâmetros operacionais previstos”, explica o Diretor do CLBI, Tenente-Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida. “Nós realizamos o que foi planejado, a trajetória executada pela aeronave, nos dois voos, foi exatamente a prevista”, avalia o Diretor do Centro.
ARP
A Aeronave Remotamente Pilotada é lançada por catapulta e realiza voos em alta velocidade, com grande capacidade de manobra. Nos lançamentos realizados no CLBI, o alvo cumpriu voos de 25 minutos de duração. Após cair em alto-mar por abertura de paraquedas, o Diana foi recuperado por embarcação, descontaminado e remontado, podendo ser reutilizado em novas missões de treinamento.
FONTE: Força Aérea Brasileira