Anúncio ocorreu após conversa entre presidente americano e braço-direito de líder norte-coreano na Casa Branca. Encontro acontecerá em Singapura.
Por G1
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que se encontrará com o líder norte-coreano Kim Jong-un no dia 12 deste mês em Singapura.
Combinação de fotos mostra o presidente dos EUA Donald Trump e o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un (Foto: Nicholas Kamm/AFP; KCNA via KNS) |
A repórteres no gramado da Casa Branca, ele afirmou nesta sexta-feira (1º) que estaria cometendo um erro se não seguisse adiante na cúpula sobre armas nucleares.
"Acho que provavelmente será um processo muito bem-sucedido", afirmou.
O anúncio ocorreu após uma reunião entre o republicano e o braço-direito de Kim Jong-un, Kim Yong-chol, na residência oficial americana.
A previsão era de que, no encontro, o representante entregasse a Trump uma carta escrita pelo presidente norte-coreano.
Nesta quinta (31), Yong-chol também conversou com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Encontro histórico
A reunião entre Trump e Kim será a primeira entre líderes em exercício dos Estados Unidos e Coreia do Norte.
Marcado pela primeira vez em março, o encontro havia sido cancelado pelo presidente americano em maio. Ao anunciar a decisão, Trump apontou "enormes raiva e hostilidade" em declarações do líder norte-coreano.
Na ocasião, a Coreia do Norte respondeu dizendo que a decisão não estava "alinhada com os desejos do mundo" e que ainda gostaria de resolver suas questões com os americanos.
Na conversa do próximo dia 12, Trump quer pressionar Pyongyang a desistir de suas armas nucleares. Nesta sexta, ele indicou esperar que várias cúpulas sejam necessárias para resolver todos os problemas pendentes.
A Coreia do Norte, cujas ambições nucleares têm sido uma fonte de tensão há décadas, fez avanços na tecnologia de mísseis nos últimos anos. Os EUA temem o desenvolvimento de mísseis nucleares que poderiam atingir o país.
Em troca da "desnuclearização", Trump promete o alívio de sanções econômicas ao país. "Estou ansioso para o dia em que eu possa tirar as sanções da Coreia do Norte", disse o republicano.