No domingo (17), a mídia síria relatou ataque ao povoado sírio Al-Harra, província de Deir ez-Zor, na fronteira com o Iraque, supostamente realizado pela coalizão internacional, liderada pelos EUA, tendo como alvo forças governamentais. Porém, um oficial americano culpou Israel pelo ataque.
Sputnik
Anteriormente, uma fonte militar relatou à mídia síria que drones "provavelmente americanos" bombardearam Al-Harra, entre Abu Kamal e Al-Tanf.
Militares israelenses © AP Photo / Ariel Schalit |
Segundo dados das Forças de Mobilização Popular iraquianas, o ataque matou 22 soldados iraquianos. O Observatório Sírio de Direitos Humanos, por sua vez, disse que o número total de vítimas corresponde a 52 pessoas, citado pelo Haaretz.
"Entre [os mortos] estão ao menos 30 militares iraquianos e 16 sírios, incluindo soldados e membros da milícia leal ao governo", afirmou à mídia o chefe do Observatório Sírio, Rami Abdel Rahman.
Comentando a notícia, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Adrian Rankine-Galloway, descartou que Washington e a coalizão liderada pelos EUA tenham participado do ataque às tropas sírias.
Assim, um oficial anônimo norte-americano comunicou que é Israel, e não os Estados Unidos, o responsável pelo ataque aéreo que matou dezenas de pessoas na fronteira sírio-iraquiana, de acordo com o canal CNN. Falando anonimamente, o oficial disse ao canal que o Pentágono está se esforçando ao máximo para deixar claro publicamente que não esteve envolvido no ataque em questão.
O oficial também relatou que o Pentágono se preocupa que as Forças de Mobilização Popular possam retaliar as tropas dos EUA instaladas no Iraque, que o governo atual iraquiano considera como "ocupação". O Pentágono está fazendo o possível para minimizar o risco de retaliação, segundo o oficial.