O Exército Popular de Libertação da China está realizando manobras antiaéreas para proteger as ilhas disputadas no mar do Sul da China, onde os EUA promovem ações de "liberdade de navegação".
Sputnik
Os treinamentos, segundo as autoridades chinesas, são uma medida de segurança depois de bombardeiros B-52 da Força Aérea dos Estados Unidos terem efetuado voos nas proximidades do mar do Sul da China.
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Washington, por sua vez, afirma que estes voos são realizados desde 2004 e respeitam as regras do "direito internacional".
Contudo, na sexta-feira (15) a força naval do Exército Popular de Libertação chinês testou ataques contra alvos convencionais, inclusive drones.
A China tem demonstrado irritação com as patrulhas norte-americanas de "liberdade de navegação" no disputado mar do Sul da China.
Um general dos EUA fez uma declaração sutil no final de maio — intencionalmente ou não — de que os militares dos EUA "têm muita experiência de tomar pequenas ilhas no Pacífico Ocidental". A China vem construindo pequenas ilhas em partes disputadas do mar, erigindo infraestruturas civis e militares, para consternação dos EUA e de vários países da Ásia que também têm reivindicações sobre estas áreas.
Algumas zonas no mar do Sul da China e no mar da China Oriental são disputadas por tais países como o Brunei, China, Filipinas, Japão, Malásia, Taiwan e Vietnã.
A China considera as ilhas Spratly como seu território, embora o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia tenha estabelecido que não há bases legais para tais reclamações.