O governo argentino escolheu previamente a empresa espanhola Igeotest Geosciences para continuar as buscas do submarino militar ARA San Juan que sumiu em novembro do ano passado, relata a mídia do país.
Sputnik
"Terminamos o processo de concessão do contrato", declarou à edição Clarin o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad. "A partir de agora as empresas que apresentaram suas propostas têm cinco dias para apresentar objeções. Quando este período terminar, vamos assinar um contrato para começar a busca do submarino o mais rápido possível", adiantou.
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De acordo com a mídia, a empresa Igeotest Geosciences vai procurar o submarino com ajuda de um aparelho submersível não tripulado, enquanto o Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET) concederá um navio para o transporte do veículo. O orçamento vai somar 3,7 milhões de dólares (quase 14 milhões de reais).
Além desta empresa, o concurso contou com a participação de outras oito. Caso o contrato acabe por ficar com a Igeotest Geosciences, as buscas vão começar na segunda metade de julho.
Vale ressaltar que alguns parentes dos tripulantes do submarino sumido manifestaram sua crítica pelas demoras na retomada de buscas do ARA San Juan.
O navio deixou de comunicar com a Marinha em 15 de novembro de 2017 durante a deslocação da base naval de Ushuaia para Mar del Plata. A bordo estavam 44 pessoas, inclusive a primeira mulher submarinista na história da Argentina, Eliana María Krawczyk.
Os representantes da Marinha da Argentina relataram uma explosão que poderia estar relacionada com o sumiço do ARA San Juan.
Quinze dias após o desaparecimento, os militares argentinos informaram que a operação de resgate dos tripulantes iria terminar, enquanto as buscas do próprio submarino continuariam.
A operação de busca contou com a participação tanto de navios argentinos como estrangeiros, inclusive o navio russo Yantar que terminou as buscas apenas em abril de 2018.