O general norte-americano, James Holmes, revelou os planos dos EUA de combater o sistema russo de defesa antiaérea S-400. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista político-militar Aleksei Podberezkin chamou a situação de competição entre "escudo e espada".
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Washington pretende juntar os esforços da Força Aérea e do Exército para encontrar um meio de enfrentar o sistema russo de defesa antiaérea S-400. Eis a declaração do general James Holmes, chefe do Comando de Combate Aéreo.
S-400 Triumph © Sputnik / Alexander Vilf |
Para ele, os militares norte-americanos se preocupam com o alcance dos mísseis S-400 que, em comparação com o do sistema S-300, é muito maior.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista político-militar Aleksei Podberezkin comentou a declaração do general norte-americano.
"Não há nada de novo nos planos dos EUA. Nesse caso são desenvolvidos meios de ataque — de aviação e de mísseis, mas também muito rapidamente são aperfeiçoados os meios de defesa, tais como a antiaérea e antimíssil. Os mísseis S-400 é um meio de defesa. Muito moderno e avançado, mas de defesa: atacar com ajuda dos S-400 seria impossível, pois eles só conseguem se defender. É claro que terão que aperfeiçoar os sistemas de defesas antiaérea e antimíssil por serem aperfeiçoados os meios de ataque. Os mísseis de posicionamento de aviação, marítimo e terrestre — tanto de cruzeiro como balísticos, que agora estão sendo produzidos nos EUA, evoluem-se muito rapidamente, aumentando alcance, reduzindo superfície reflexiva da última modificação, dificultando detecção e voando muito mais baixo. Por isso a competição entre sistemas de defesa e de ataque, assim como escudo e martelo, sempre houve e nunca vai parar", concluiu.