De acordo com os relatos do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, 26 militares foram mortos em um ataque aéreo em depósitos de munição no norte da Síria no dia 30 de abril. Nenhum país assumiu a responsabilidade pelo incidente.
Sputnik
O site informativo sírio, Zaman al-Wasl, revelou, citando fontes militares não identificadas, que mísseis fabricados nos EUA foram usados pela força aérea israelense durante ataque aéreo realizado no dia 30 de abril no norte da Síria. Segundo a fonte, o mesmo tipo de míssil foi usado em ataques israelenses anteriores contra o país árabe.
F-16 Fighting Falcon israelenses © AFP 2018 / JACK GUEZ |
No dia 30 de abril começaram a surgir relatos de que depósitos de munição em Hama e Aleppo foram atacados em um ataque aéreo. Fontes oficiais da Síria não relataram nenhuma vítima, mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos da Grã-Bretanha informou que 26 militares foram mortos na ocasião, e muitos deles supostamente seriam iranianos. O Irã, por sua vez, negou esses relatos, alegando que nenhum de seus conselheiros militares na Síria foi morto.
As Forças de Defesa de Israel se recusaram a comentar as alegações de que Tel Aviv estava por trás do ataque.
As relações entre Israel e Irã sempre foram tensas. Teerã não reconhece a existência de Israel. Israel, por outro lado, alega que o Irã pretende atacar Israel a partir da Síria.
Teerã nega as acusações, alegando que está apenas enviando assessores militares à República Árabe.
Em fevereiro e abril deste ano, a força aérea israelense realizou ataques aéreos contra a base aérea T-4 da Síria. Tel Aviv anunciou que os ataques tinham como alvo "as bases do Irã na Síria", que Teerã supostamente planejava usar para atacar Israel. Tanto a Síria quanto o Irã criticaram os ataques, dizendo que vários assessores militares iranianos foram mortos durante o ataque realizado no início de abril.