O Pentágono está aceitando novamente as entregas do Joint Strike Fighter F-35, depois de resolver um desentendimento com a Lockheed Martin sobre quem deveria pagar para consertar algumas centenas de jatos, confirmou a companhia na segunda-feira. No entanto, ainda é desconhecido quem ficará com a conta dos reparos.
Reuters | Poder Aéreo
WASHINGTON – Porta-vozes da Lockheed e do Gabinete do Programa Conjunto F-35 se recusaram a comentar se a empresa ou o governo será responsabilizado financeiramente pela falha da produção. A decisão de retomar as entregas foi relatada pela primeira vez pela Reuters.
WASHINGTON – Porta-vozes da Lockheed e do Gabinete do Programa Conjunto F-35 se recusaram a comentar se a empresa ou o governo será responsabilizado financeiramente pela falha da produção. A decisão de retomar as entregas foi relatada pela primeira vez pela Reuters.
Linha de produção do F-35 |
Em 11 de abril, o Departamento de Defesa confirmou que havia parado de aceitar algumas entregas do F-35 em 28 de março. O problema, disseram as fontes, é que o departamento e a Lockheed haviam acordado um plano para consertar cerca de 200 jatos afetados por um lapso de qualidade – mas não quem deveria pagar por isso.
A questão inicial do controle de qualidade, que causou uma paralisação nas entregas do F-35 de 21 de setembro a 20 de outubro, envolveu a corrosão encontrada nos furos de fixação dos F-35As sendo reparados na Base Aérea de Hill, em Utah. Uma investigação da Lockheed descobriu então que a empresa não havia aplicado o primer para prevenção de corrosão em furos de fixação.
“Toda a produção do F-35 continuou durante a pausa de entrega, e a Lockheed Martin continua no caminho para atingir sua meta de entrega de 91 aeronaves em 2018”, disse a empresa.