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21 maio 2018

Classe Tamandaré: Planejamento alocou R$ 2,5 bilhões de reais em março para capitalização da Emgepron

Valor indicado anteriormente no orçamento 2018, na capitalização da empresa para viabilizar programa de construção das corvetas, era de 1 bilhão de reais


Poder Naval

O Diário Oficial da União publicou em 29 de março modificação das fontes de recursos para a capitalização da Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), destinada ao Programa da Corvetas classe Tamandaré (CCT).

Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré
Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

A mudança adiciona mais R$ 1,5 bilhão ao montante original aprovado no Projeto de Lei Orçamentária para 2018 (PLOA 2018) divulgado em dezembro de 2017 (clique aqui para acessar matéria a respeito), que inclui, entre outros programas das Forças Armadas, os recursos para capitalização da Emgepron para o início da construção das corvetas classe Tamandaré.

Abaixo, imagem da página do Diário Oficial da União de 2 de abril de 2018, com a Portaria de 29 de março que traz o valor de 2,5 bilhões de reais para a capitalização da Emgepron para o programa das corvetas.


Entrega das propostas 

O dia 18 de maio, última sexta-feira, marcou o prazo final para entrega de propostas dos estaleiros concorrentes para a construção de quatro navios de escolta, com os quais será dado início ao “Programa de Construção do Núcleo do Poder Naval”.

A divulgação da Short-List está marcada para o dia 27 de julho e a definição do vencedor está marcada para o dia 28 de setembro de 2018.

Nota na grande imprensa 

O programa da classe Tamandaré tem repercutido não só na mídia especializada em Defesa, mas também na grande imprensa. O jornalista Lauro Jardim, do jornal o Globo, publicou ontem a seguinte nota no seu blog:

“A indústria naval brasileira está em estado de excitação. A Marinha vai abrir uma licitação para a construção de quatro corvetas, no valor de US$ 400 milhões cada.

Os consórcios já estão se formando. Um deles reúne a Embraer, a ThyssenKrupp e o estaleiro Oceana. Outro, junta a Saab, Damen e o grupo Wilson Sons.”

A classe Tamandaré 

A Corveta Classe “Tamandaré” (CCT) foi projetada pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil (CPN) sob o conceito “stealth” (furtivo), com suavização das linhas externas e uso de reentrâncias, cobertas por portas, para acomodação de itens como botes, lanchas e lançadores de torpedos. A CCT é uma evolução das classes “Inhaúma” e “Barroso”, e em relação a esta última, aproveitou a maior parte das linhas comprovadas do casco, diferenciando-se porém pela ampliação da boca (largura) em cerca de um metro e meio.


Como se pode ver nas ilustrações comparativas acima, o convés de proa teve seu desenho modificado, o que é visível especialmente na sua junção com a superestrutura do passadiço, encontrando esta um deck (convés) acima.

Comparado ao desenho da Barroso, na Tamandaré o convés de proa agora tem um alinhamento mais horizontal, o que aumentou o volume interno na área entre o canhão principal e a superestrutura, ganhando assim parte do espaço necessário à instalação de lançadores verticais de mísseis.

Na outra extremidade do navio, o convoo foi estendido até o espelho de popa para aumentar a área do convoo, o que, combinado à ampliação da boca do navio e consequentemente da largura do convoo, visa a operação de helicópteros de maior porte que o Super Lynx, como o Sea Hawk. A área do hangar também foi ampliada.

A CCT foi concebida para ser uma plataforma poderosa para missões diversas e para emprego contra ameaças aéreas, de superfície e submarinas. O navio pode ser configurado com vários sistemas e armas, como canhões de médio e grosso calibres, metralhadoras e sistemas de controle tático e conta, como já mencionado acima, com hangar e convoo para helicóptero orgânico.


Segundo o Centro de Projetos de Navios, “as Corvetas da Classe ‘Tamandaré’ (CCT) incorporam melhorias contínuas nos projetos já desenvolvidos pela MB, por meio de inovações tecnológicas e buscando corrigir deficiências encontradas nas classes anteriores mantendo os aspectos positivos. A nova classe de corvetas possibilitará o incremento do número de navios escolta em atividade na MB, permitindo a manutenção da atuação nos cenários atuais, adequando-se as novas tecnologias e as necessidades de capacitação para a moderna guerra naval.”

Características principais:
  • Comprimento total: 103,4m
  • Comprimento de linha d’água: 94,2m
  • Boca máxima: 12,9m
  • Boca moldada (linha d’água): 12,06m
  • Calado (carregado): 4,25m
  • Pontal: 9,3m
  • Deslocamento máximo: 2.790t
  • Deslocamento leve: 2.267t
  • Velocidade máxima: 25 nós
  • Tripulação: acomodações para até 136 pessoas
  • Propulsão: CODAD (4 MCP)
  • Capacidades operativas: ASup/GAA-GE/GAS/AAw/MIO

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