A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse em um comunicado nesta quarta-feira que Washington não estabeleceu um cronograma sobre possíveis ataques na Síria. No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, está deixando uma série de opções em Damasco, além de um suposto ataque com mísseis.
Sputnik
Além disso, Donald Trump acredita que as autoridades russas e sírias deveriam ser responsabilizadas por um suposto ataque químico na cidade de Douma, disse o secretário de imprensa da Casa Branca.
Donald Trump © AP Photo/ Evan Vucci |
"O presidente responsabiliza a Rússia e a Síria por esse ataque com armas químicas", disse Sanders, acrescentando que a inteligência fornecida aos Estados Unidos não apóia a afirmação da Rússia de que o ataque foi encenado pelos Capacetes Brancos.
No entanto, Trump ainda não tomou uma decisão final sobre como os Estados Unidos responderão ao suposto ataque químico na cidade síria de Douma, enfatizou o secretário de imprensa da Casa Branca.
"Temos várias opções e todas essas opções ainda estão na mesa. Decisões finais ainda não foram feitas nessa sentido", disse Sanders a repórteres na quarta-feira.
Além disso, a porta-voz da Casa Branca disse que a Rússia é parcialmente responsável pelo alegado uso recente da Síria de armas químicas contra civis em Douma, porque Moscou falhou na prevenção de outro ataque químico como havia garantido anteriormente.
"Eles garantiram que o uso de armas químicas pela Síria não voltaria a acontecer. Eles falharam", disse Sanders a repórteres na quarta-feira.
No sábado (7), surgiram relatos alegando que um ataque com bombas de cloro em Douma matou até 70 pessoas. Trump acusou Damasco de realizar o suposto ataque de armas químicas e culpa Rússia e Irã por apoiarem o presidente sírio Bashar Assad. O governo de Damasco nega as alegações de que realizou o suposto ataque químico.
O Ministério das Relações Exteriores russo disse que o objetivo dos relatórios de ataques químicos é fornecer cobertura para terroristas e justificar o uso de força militar contra Assad. Já em 13 de março, as Forças Aéreas Russas alertavam que grupos terroristas no leste de Ghouta planejavam realizar um ataque químico como uma provocação.