A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, "parece pronta" para participar de ações militares na Síria, atualmente sendo considerada pelos EUA e pelas forças da Coalizão. May pode tomar a decisão de atacar mesmo sem a aprovação do Parlamento do país, informou a BBC, citando fontes familiarizadas com a situação.
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De acordo com essas mesmas fontes, May considera necessário agir com urgência. Além disso, ela não quer adiar a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, e procura evitar a obstrução causada pelo processo de aprovação do Parlamento.
Trump e May concordam em 'necessidade de desmantelar' rede de espionagem russa © REUTERS/ Kevin Lamarque |
No começo do dia, o líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, exigiu uma votação parlamentar para sinalizar um potencial ataque militar contra a Síria, informou a emissora Sky News. Ele pediu a May para "levar todos os países, incluindo os EUA e a Rússia, bem como os estados vizinhos, à mesa em Genebra a buscar uma solução política".
A postura dura segue o acordo de terça-feira alcançado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, o presidente dos EUA Donald Trump e o presidente francês Emmanuel Macron, estipulando que a comunidade internacional deveria responder ao suposto ataque químico na cidade de Douma.