No mar de Azov começou seu patrulhamento um grupo especial para prevenir a atividade de pirataria por parte da Ucrânia, afirmou nesta quinta-feira (5) o chefe da Administração Territorial dos mares de Azov e Negro da agência das pescas russa, Igor Rulev.
Sputnik
De acordo com ele, a nova estrutura vai coordenar a colaboração da administração das pescas com a administração fronteiriça, bem como fornecer informações sobre a localização das embarcações.
Navio de pesca Nord, apreendido pelos guardas-costeiros ucranianos em 26 de março de 2018 | © FOTO: SERVIÇO DE GUARDA COSTEIRA DA UCRÂNIA |
Anteriormente, Rulev comunicou que os pescadores podem não recear sair ao mar já que sua segurança será garantida pelo Serviço Federal de Segurança russo.
Além disso, a administração divulgou recomendações relacionadas com as regras da pesca. De acordo com elas, é necessário avisar de antemão os órgãos competentes sobre o percurso da embarcação e, no caso de uma situação de emergência, é necessário entrar em contato usando uma banda de frequências especial, se lê no site do Instituto de Investigação das Pescas de Azov.
No dia 26 de março, os guardas-costeiros ucranianos detiveram a embarcação de pesca russa Nord, acusando a tripulação de violar a fronteira marítima. O navio foi apreendido e enviado ao porto ucraniano de Berdyansk. Moscou exige que a Ucrânia lhe devolva a embarcação e liberte os tripulantes.
Segundo relatou o capitão do navio, Vladimir Gorbin, os guarda-fronteiras prometeram libertar os tripulantes detidos caso eles apresentem bilhetes de identidade ucranianos. Enquanto isso, Gorbin assinalou que o cônsul russo teve negado o acesso à tripulação sob pretexto que na embarcação não há cidadãos da Rússia.
Anteriormente, o capitão da embarcação foi transportado a um departamento do Serviço de Segurança ucraniano. Kiev afirmou que ele pode ser condenado a cinco anos de prisão.