Presidente dos EUA quer alterar acordo de 2015 e retomar sanções ao Irã.
Reuters
Os líderes da Grã-Bretanha, França e Alemanha concordaram que o acordo nuclear com o Irã é o melhor caminho para impedir Teerã de avançar nas armas nucleares, disse o escritório da primeira-ministra britânica, Theresa May, em comunicado neste domingo (29).
Reator nuclear localizado em Busherh, ao sul do Irã (Foto: AP ) |
May telefonou para os presidentes da França, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, onde eles concordaram que o acordo precisa ser ampliado para cobrir outras áreas, como mísseis balísticos, saber o que acontece quando o acordo expirar e com a atividade regional desestabilizada do Irã, disse o comunicado.
"Eles se comprometeram a continuar trabalhando juntos e com os Estados Unidos sobre como enfrentar a gama de desafios que o Irã representa - incluindo as questões que um novo acordo pode cobrir", disse o comunicado.
Isso vem com o prazo no próximo mês para que o presidente Donald Trump decida se vai restaurar as sanções econômicas dos Estados Unidos em Teerã.
Trump criticou um acordo de 2015 que efetivamente levantou algumas sanções ocidentais contra o Irã em troca de restrições em seu programa nuclear.
O acordo permite que o Irã prossiga no desenvolvimento de seu programa nuclear para fins comerciais, médicos e industriais, em linha com os padrões internacionais de não proliferação de armas atômicas.
Quando o acordo foi alcançado, a inteligência americana estimava que o Irã estaria a três meses de produzir material físsil – capaz de sustentar uma reação em cadeia de fissão nuclear – para uma arma atômica.