Estados Unidos tencionam investir até US$ 65 milhões (R$ 222,2 milhões) na "restauração econômica" de Donbass para intensificar seus laços comerciais com Ucrânia e União Europeia e diminuir sua dependência da Rússia.
Sputnik
A Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), que irá investir no projeto, indica que o objetivo principal é devolver Donbass ao controle ucraniano, ou seja, liquidar as Repúblicas Autoproclamadas de Donetsk e Lugansk (constituem Donbass) que são instituições governamentais.
CC BY 2.0 / USAID |
"O trabalho será principalmente realizado nos territórios das regiões de Donetsk e Lugansk, que mais do que ninguém sofreram com a agressão russa", diz comunicado da agência.
"Ao mesmo tempo, para atingir os objetivos necessários, serão exercidos esforços para influenciar as áreas próximas, bem como todo o território da Ucrânia em geral", informa-se.
Planeja-se que, nas primeiras etapas do programa, os fundos sejam investidos em projetos com dedicação rápida: donos de pequenas e médias empresas. Tal apoio, segundo opinam autores do programa, poderia resultar no aumento do número de empresários em nome individual e investidores prontos para investir nessa região.
Entretanto, o documento inclui vários cenários de desenvolvimento da situação na região: ocupação de Donbass por tropas ucranianas, manutenção de status-quo, conflito congelado ou até mesmo "invasão russa". Destaca-se que um empreiteiro deve estar pronto para realizar o programa de recuperação de Donbass em cada dessas situações.
Kiev e os países ocidentais frequentemente acusam Rússia de "agressão armada" contra Ucrânia. No entanto, Moscou retiradamente declarou que não participa do conflito e não tem nada a ver com eventos em Donbass, mostrando-se interessada na superação da crise na Ucrânia.