O Departamento de Estado dos EUA se recusou a afirmar se tem ou não amostras de Douma que comprovam o suposto ataque químico contra civis.
Sputnik
"Não posso comentar sobre isso", disse a jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, quando perguntada se os EUA têm amostras ou evidências mostrando que armas químicas foram usadas.
Porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert © AP Photo / Alex Brandon |
Os EUA acreditam que sarin foi usado junto com gás cloro no recente ataque à cidade de Douma, nos arredores de Damasco, disse Nauert no briefing.
"Temos informações que nos levam a acreditar que tanto o cloro quanto o sarin foram usados no ataque", disse Nauert.
Fontes do Departamento de Estado dos EUA disseram que a equipe de inspeção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) ainda não conseguiu entrar na cidade da Douma, na Síria, para conduzir uma investigação independente.
"Nossas fontes, que [nós] consideramos confiáveis, indicam que a equipe ainda não conseguiu entrar na Douma", afirmou Nauert. "Esse é o nosso entendimento da situação a partir de agora."
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a alegação de que a Rússia supostamente "bloqueou" a entrada da OPAQ em Douma é inescrupulosa.
Nauert também disse que as sanções contra Moscou "não estão descartadas, nós simplesmente não temos nada para anunciar neste momento". No domingo, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que as sanções eram iminentes, mas a Casa Branca e o Departamento do Tesouro, em última análise, não seguiram adiante.