"Toda a situação" em torno do envenenamento do ex-agente Sergei Skripal e sua filha Yulia, demostra que os EUA "abriram a segunda frente da guerra de informação contra a Rússia", opina deputado russo.
Sputnik
De acordo o deputado e membro do Comitê da Duma de Estado para Segurança e Anticorrupção, Adalbi Shkhagoshev, se "no início apenas Washington foi o iniciador de todos os ataques mediáticos" contra Moscou, agora decidiu mudar sua tática, para que "outro jogador no cenário mundial lance este tipo de ataque contra Rússia".
Theresa May e Donald Trump © REUTERS/ Kevin Lamarque |
Interesses mútuos em um 'jogo injusto'
Assim, "a escolha dos EUA caiu sobre o Reino Unido", um país "importante e significativo" que "não é comparável com jogadores mais humildes".
Por outro lado, segundo opina o político russo, tanto Washington como Londres "têm seu próprio interesse nesse jogo injusto": Reino Unido busca "cooperar mais estreitamente com os Estados Unidos devido ao 'Brexit'", enquanto EUA o aproveita "para poder dizer que atuam sozinhos na guerra de informação contra Rússia".
Em qualquer caso, "sem dúvida nenhuma" já podemos dizer que "o preço das acusações de Londres contra Rússia sobre o envenenamento de Skripal é igual ao conteúdo daquele tubo que o [ex] secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, mostrou a todo o mundo", concluiu o parlamentar russo, referindo-se às afirmações de Powell em 2003 de que tinha evidências de armas de destruição em massa no Iraque.