Autoridades sírias criticaram as acusações feitas contra Damasco pelo suposto uso de armas químicas na região de Ghouta Oriental, dizendo que tais alegações não convencem mais.
Sputnik
"Alegações de uso químico se tornaram um disco quebrado não convincente, exceto por alguns países que negociam com o sangue de civis e apoiam o terrorismo na Síria", disse um representante do governo sírio citado pela agência SANA. "Todas as vezes que o Exército Árabe Sírio avança na luta contra o terrorismo, alegações de uso químico são usadas como desculpa para prolongar a vida dos terroristas em Douma".
Militares sírios em Ghouta © Sputnik/ Andrey Stenin |
A posição defendida por Damasco recebeu apoio de Rússia e Irã, que recusaram os relatos da mídia sobre um possível uso, pelo Exército Sírio, de bomba de cloro em Douma, Ghouta Oriental, argumentando que tais denúncias teriam como objetivo proteger terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira mais efetiva na Síria.
Em declarações à SANA, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que o pretexto de usar armas químicas em Ghouta já havia sido planejado pelos terroristas, e "há informações documentadas e confirmadas sobre as quais o Estado sírio já tinha avisado".