Uma avaliação inicial dos Estados Unidos não determinou se um ataque químico na cidade síria de Douma foi realizado por forças do governo sírio, informou a Reuters.
Pars Today
A avaliação também sugeriu que um agente nunca foi usado no ataque suspeito de envenenamento, mas mais evidências foram necessárias para determinar o tipo de agente, disseram fontes do governo americano à agência de notícias.
Síria | Reprodução |
Em um tweet no domingo, o presidente Donald Trump culpou o governo sírio e a Rússia pelo incidente químico de sábado no subúrbio de Damasco e alertou sobre "um grande preço".
Damasco rejeitou fortemente a alegação de usar munições químicas e disse que o chamado grupo terrorista Jaish al-Islam, que tem presença dominante em Douma, estava espalhando as acusações "em uma tentativa flagrante de impedir o avanço do Exército".
Trump também chamou o presidente russo, Vladimir Putin, por seu papel no conflito da Síria, que acabou de entrar em seu oitavo ano.
O presidente dos Estados Unidos e seu colega francês, Emmanuel Macron, concordaram em um telefonema dizendo que armas químicas foram usadas em Douma.
"Ambos os líderes condenaram veementemente os terríveis ataques com armas químicas na Síria e concordaram que o regime de Assad deve ser responsabilizado por seus contínuos abusos aos direitos humanos", disse um comunicado da Casa Branca.
Enquanto isso, o Departamento de Estado disse na segunda-feira que estava consultando os aliados dos EUA sobre uma possível resposta, ressaltando que "haverá consequências para essa atrocidade inaceitável".
O secretário de Defesa, James Mattis, disse a repórteres em Washington que ele não descartaria uma ação militar como ataques aéreos se fosse determinado que o governo sírio era responsável.
Mattis acusou a Rússia de ficar aquém de suas obrigações para garantir que a Síria abandonasse suas capacidades de armas químicas.
"A primeira coisa que temos que ver é por que armas químicas ainda estão sendo usadas quando a Rússia é a garantia da remoção de todas as armas químicas", disse ele.
Damasco rejeitou fortemente a alegação de usar munições químicas e disse que o chamado grupo terrorista Jaish al-Islam, que tem presença dominante em Douma, estava espalhando as acusações "em uma tentativa flagrante de impedir o avanço do Exército".