O grupo de países que atacou a Síria nas últimas semanas apoiam os radicais islâmicos desde o início da guerra no Iraque e não combatem o terrorismo, disse o presidente sírio, Bashar Assad, durante uma reunião com o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Husein Yaber Ansari.
Sputnik
"Os Estados, e grupos que atuam como seus instrumentos nos países da região, apoiaram terroristas desde o primeiro dia da guerra na Síria. A sua recente agressão direta não vai impedir o combate contra o terrorismo, que vai continuar até que todas as terras sírias sejam libertadas", declarou Assad, segundo sua assessoria de imprensa.
© Sputnik / Assessoria de imprensa de Bashar Assad |
Já o ministro iraniano afirmou que o ataque dos EUA, França e Reino Unido foi motivado pelo sucesso do exército sírio e de seus aliados na luta contra o terrorismo e pelo medo desses países de que esses êxitos fossem multiplicados.
Em meados de abril, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França atacaram várias instalações sírias, supostamente envolvidas em um programa clandestino de armas químicas.
De acordo com o Pentágono, o ataque foi uma retaliação ao alegado uso de armamentos químicos na cidade de Douma.
O ministério da Defesa da Rússia acredita que os EUA e seus aliados dispararam de cem mísseis de cruzeiro em seu ataque conta a Síria. A maioria dos mísseis foi interceptada por sistemas de defesa aérea local, que opera com os equipamentos russos de modelo S-125, S-200, Buk, Kvadrat, Osa e Strela.