Ataque foi realizado pela pela Força Aérea na noite do dia 5 para 6 de setembro de 2007.
France Presse
Israel admitiu nesta quarta-feira (21) que atacou e destruiu, em 2007, um suposto reator nuclear secreto da Síria, em uma operação aérea relâmpago contra o país vizinho.
Fotos de satélite mostram local da Síria antes e depois do bombardeio israelense (AP Photo/DigitalGlobe) |
"Durante a noite do dia 5 para 6 de setembro de 2007, aviões da força aérea israelense atingiram e destruíram um reator nuclear sírio em desenvolvimento. O reator estava a ponto de ser concluído. A operação permitiu suprimir uma ameaça emergente para Israel e toda a região", diz comunicado do governo.
Não havia muitas dúvidas sobre a participação de Israel no ataque contra a usina de Al Kibar, na província oriental de Deir Ezzor, mas é a primeira vez que o país assume abertamente a responsabilidade pelo ataque.
O reconhecimento coincide com a multiplicação das advertências por parte de Israel contra o reforço da presença militar iraniana na Síria em guerra e os apelos para se anular o acordo sobre o programa nuclear do Irã, firmado entre as grandes potências e Teerã.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um prazo até 12 de maio aos europeus para que corrijam os "defeitos" deste acordo firmado em 2015.